• Matéria: Português
  • Autor: kirigayakazuto777k
  • Perguntado 3 anos atrás

Faça uma redação de 30 linhas sobre linguagem de sinais ou verbal ou não verbal (a sua escolha, porém só pode escolher uma) a introdução precisa ter 4 linhas, o desenvolvimento 20 linhas, 10 linhas sobre pontos positivos e 10 sobre pontos negativos, conclusão precisa ter 6 linhas.

Respostas

respondido por: elisangelarezende913
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Resposta:

Origem da língua de sinais

A comunicação usando as mãos era uma realidade na Pré-História, mas, aos poucos, foi substituída pela oralidade, pois as mãos começaram a ficar ocupadas pelo manusear das ferramentas. Por causa da predominância da língua oral, os surdos começaram a ser excluídos do convívio humano.

Na Grécia Antiga, os surdos não eram considerados seres humanos competentes, pois, para os gregos, sem fala, não havia linguagem e nem conhecimento, por isso os surdos eram abertamente marginalizados. Na Roma Antiga, os surdos também eram privados de seus direitos e não podiam fazer seus testamentos.

Na Idade Média, por sua vez, até o século XII, a Igreja Católica considerava que a alma dos surdos não era imortal, pois eles não podiam pronunciar os sacramentos. Foi somente na Idade Moderna que surgiu o primeiro professor de surdos: Pedro Ponce de León, um monge beneditino nascido na Espanha.

Estátua em homenagem a Pedro Ponce de León, monge beneditino considerado um dos pioneiros na educação de surdos.[1]

Pedro Ponce ensinava seus alunos a falar, ler e escrever para que eles pudessem garantir suas heranças e, com isso, mostrou que os surdos eram capazes de aprender. Esse monge beneditino conseguiu criar um manual que ensinava escrita e técnicas de oralização, sendo capaz de ensinar surdos a falar diferentes idiomas.

Outras contribuições importantes foram dadas por Juan Pablo Bonet e por John Bulwer, por exemplo. Bulwer é considerado um dos primeiros a defender o uso de sinais gestuais para a criação de uma língua para surdos.

O grande nome no desenvolvimento de uma língua de surdos foi o do professor francês Charles-Michel de l'Épée. Ele era um abade francês que se dedicou à educação dos surdos com o objetivo de poder educá-los de acordo com os princípios do cristianismo.

Os especialistas do assunto dão a ele o título de “pai dos surdos” e afirmam que ele foi o primeiro a criar, na segunda metade do século XVIII, um alfabeto de sinais para alfabetizar surdos. Ele utilizou esse alfabeto para ensinar seus alunos surdos na escola criada por ele em 1755.

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