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A educação financeira é um termo que parece, geralmente, muito relacionado às classes sociais de poder aquisitivo alto e médio. Entretanto, o acesso à educação financeira para o público de baixa renda é fundamental para contribuir para redução dos índices de endividamento da população e para a ascensão social.
Quando falamos sobre investimento, redução de gastos ou planejamento financeiro, a população de baixa renda também deve ser incluída.
Nesse sentido, é importante considerar que essa faixa da população possui acesso a salários mais baixos. Esse salário é, geralmente, voltado para o pagamento de despesas básicas como aluguel de moradia e alimentação. Por isso, pensar em poupar e investir parece algo de outro mundo.
Segundo levantamento realizado pela consultoria IDados, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do segundo trimestre de 2021, 30 milhões de brasileiros recebem até um salário mínimo, que atualmente é de R$1.100.
Com a variação dos preços de produtos nas capitais do Brasil, a cesta básica pode consumir 44,86% do salário, em Aracajú, e 65,32% em Porto Alegre.
Sobra pouco para as demais despesas como contas de água, luz, internet, telefone e, claro, moradia. Isso sem falar em custos com saúde e educação.
Então, é possível falar de educação financeira para o público de baixa renda? Sim! É possível e necessário, afinal, essas pessoas são as que sofrem mais quando algum imprevisto aparece.
Também são a faixa da população que pode usar a educação financeira para buscar um futuro diferente do que o presente parece apresentar.
A educação financeira para o público de baixa renda é crucial para mudar realidades, e talvez esse seja o maior impacto que o conhecimento sobre finanças pode trazer para a sociedade.
Para você acreditar que é possível dar esse passo e se empolgar, vamos a um exemplo? Você conhece Murilo Duarte? Estamos falando de um jovem que nasceu e cresceu na periferia e conquistou, aos 26 anos, seu primeiro milhão!
Não, ele não se tornou jogador de futebol. Foi por meio da educação financeira que ele começou a poupar seu dinheiro e a investir. Assim, iniciou sua caminhada rumo à mudança da sua própria realidade.