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Jânio Quadros adotou medidas de austeridade para conter a inflação e a dívida externa brasileira.
Medidas de austeridade de Jânio Quadros
Jânio Quadros (1917 - 1992) foi o 22º presidente brasileiro por apenas seis meses, no ano de 1961 (ver imagem abaixo).
Por conta da alta inflação e do endividamento do Estado, Jânio adotou medidas de austeridade, sendo elas:
- desvalorização de 100% da moeda nacional;
- cortou subsídios de produtos;
- aprovou a reforma do sistema cambial;
- adotou um programa de ajuste das finanças públicas;
- começou a negociar a dívida externa brasileira.
Entretanto, apesar do aumento da arrecadação tributária do governo, as despesas do governo aumentaram no nível a anular o bom resultado.
Os preços subiram subitamente e em larga escala em alguns produtos por conta do fim do subsídio, o que foi impopular entre os brasileiros, com aumentos ao nível de 100%, piorando a inflação.
Jânio também se indispôs publicamente com o legislativo, deixando aparentar uma veia autoritária. Suas medidas impositivas também alcançaram a população, com algumas situações inusitadas:
- proibição das corridas de cavalo nos dias úteis;
- proibição de biquínis nas praias do Rio de Janeiro;
- publicou modelo de vestuário para homens e mulheres para os servidores públicos, incluindo tipo do tecido e cor.
Deste modo, seu governo se tornou insustentável e basicamente sem apoio. Jânio ainda adotou uma política externa independente, reestabelecendo relações diplomáticas com o bloco comunista da União Soviética e da China, sendo o estopim ao condecorar o revolucionário socialista Ernesto Che Guevara com a maior honraria do país, a Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul.
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