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Microeconomia é o estudo do comportamento econômico individual e particular, ignorando o conjunto geral da economia, mas focando apenas nos mercados específicos e nas ações de produtores e consumidores.
Explicação:
espero ter ajudado
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A Microeconomia ocupa-se da análise do comportamento das unidades econômicas, como as famílias, ou consumidores, e as empresas. Estuda também os mercados em que operam os demandantes e ofertantes de bens e serviços. A perspectiva microeconômica considera a atuação das diferentes unidades econômicas como se fossem unidades individuais.
Assim, quando explicamos o aumento do preço do petróleo como consequência de aumento da demanda de energia, estamos fazendo uma colocação tipicamente microeconômica.
A microeconomia é aquela parte da teoria econômica que estuda o comportamento das unidades, tais como os consumidores, as indústrias e empresas, e suas inter-relações.
A Macroeconomia, pelo contrário, ocupa-se do comportamento global do sistema econômico refletido em um número reduzido de variáveis, como o produto total de uma economia, o emprego, o investimento, o consumo, o nível geral de preço, etc. Se o Ministério da Fazenda, por exemplo, anuncia que a inflação caiu 2% em relação ao mês anterior e que o número de empregos aumentou, está destacando o que, em sua opinião são os aspectos mais significativos da evolução global da economia.
A macroeconomia estuda o funcionamento da economia em seu conjunto. Seu propósito é obter uma visão simplificada da economia que, porém, ao mesmo tempo, permita conhecer e atuar sobre o nível da atividade econômica de um determinado país ou de um conjunto de países.
De qualquer forma, deve-se ressaltar que a microeconomia e a macroeconomia são dois ramos da mesma disciplina, a economia, e como tais se ocupam das mesmas questões, ainda que se fixem em aspectos distintos.
Os principais objetivos da política macroeconômica dizem respeito a quatro indicadores de desempenho:
• Produto agregado:
- Alto nível, próximo da plena capacidade da economia.
- Altas taxas de crescimento.
• Emprego:
- Baixo nível de desemprego involuntário, cíclico ou estrutural.
- Expansão compatível com a dos novos contingentes que ingressam no mercado de trabalho.
• Preços:
- Estabilidade, com mercados livres.
- Níveis relativos estruturalmente equilibrados.
• Transações externas:
- Equilíbrio em transações correntes com exportações e importações.
- Taxa de câmbio estável.
Produto agregado - O objetivo primordial da atividade econômica é proporcionar um volume de bens e serviços finais para atender às necessidades e às aspirações da população. Define-se, então, como primeiro objetivo da gestão macroeconômica a geração de um produto agregado tão próximo quanto seja possível da plena capacidade da economia. Busca-se também que as taxas de crescimento do produto ao longo do tempo sejam as mais altas possíveis, objetivando-se com isso atender às aspirações crescentes da população e estender os benefícios da prosperidade econômica a todas as camadas sociais.
O objetivo, desde que outros ajustes macroeconômicos não sejam prioritários, é promover o crescimento do produto a taxas superiores às do crescimento demográfico, expandindo-se assim a produção per capita de bens e serviços finais.
Emprego - Outro objetivo macroeconômico relevante é trazer para os mais baixos níveis possíveis as taxas de desemprego que é determinada pela distância relativa entre a força de trabalho empregada e os contingentes demográficos das faixas etárias aptas para o exercício de atividades produtivas.
Há vários tipos de desemprego: desemprego voluntário, involuntário, cíclico, estrutural e friccional.
A redução do desemprego involuntário dos tipos cíclico e estrutural é um dos mais importantes objetivos da política macroeconômica. O desconforto social e as consequências perversas causadas por estas categorias de desemprego justificam as preocupações com seu monitoramento, controle e redução. Os objetivos macroeconômicos relacionados ao emprego não se limitam a manter ou a reduzir as taxas do desemprego corrente, mas buscam ainda a expansão das oportunidades ocupacionais, para que os novos contingentes sejam absorvidos sem provocar movimentos estruturais de baixa na remuneração do fator trabalho.
Preços - o terceiro objetivo macroeconômico é manter os preços estáveis e, ainda, o equilíbrio estrutural entre os níveis relativos dos preços dos diferentes bens e serviços produzidos. A estabilidade se estabelece quando, em mercados livres, os índices de variação de preços ficam próximos de zero; o equilíbrio estrutural entre preços ocorre quando não se observam transferências líquidas de renda entre os diferentes setores de atividade produtiva, mantendo-se razoavelmente simétricos ao longo do tempo os índices de preços pagos e recebidos.
Transações externas - o quarto objetivo macroeconômico relevante é o equilíbrio das transações externas. A diferença entre exportações e importações de mercadorias e serviços, usualmente denominadas exportações líquidas, é um dos fluxos componentes da procura agregada. Decorrentemente tem tudo a ver com a sustentação ou com o crescimento do produto agregado, bem como com os níveis de emprego e com os índices de preços.