As estrelas O frio ar da noite não desencorajava Rust de ficar ao relento. Aquela hora, após o jantar, era um de seus momentos preferidos do dia. Enquanto o pai já se preparava para dormir, ele ia até a parte de trás da casa, olhava para o alto e contemplava a beleza dos pontos luminosos na escuridão. Jovem, mas quase um homem, ele via as estrelas e imaginava. Para cada uma daquelas pepitas prateadas no céu, criava uma história. Assim, Rust viajava até o lugar mais distante que alguém poderia ir. E, ao voltar para dentro de casa, deitava-se e aquela história continuava até se transformar em sonho. Certa vez, no meio de uma delas, um velho índio lhe disse: "Você não precisa ficar só olhando. Pode também criar mais estrelas". E por alguma razão, Rust lembrou a primeira história que ouviu, a mais antiga de todas, sobre a luz e a escuridão. "No começo, havia só trevas", pensou. E desde então, ficou determinado a fazer algo para que o território escuro do céu fosse semeado com novas estrelas. Para isso, teria que fazer da própria vida uma história a ser lembrada, contada e recontada. RIESEMBERG. L. F. Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2016. Esse texto é um artigo. Um conto. Uma lenda. Uma notícia
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é um conto eu botei isso na minha prova
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É Um conto
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Quando eu pesquisei apareceu um conto
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