• Matéria: História
  • Autor: larissa3218
  • Perguntado 3 anos atrás

O que é Rerum Novarium?
POR FAVOR É URGENTE

Respostas

respondido por: kevertonreis4
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Europa. Foi promulgada posteriormente à Revolução Industrial e ao Manifesto Comunista de 1848.

Da Igreja Católica:

O Papa Leão XIII é considerado um grande intelectual que renovou a filosofia cristã, deu novo impulso aos estudos sociais e fortaleceu os estudos bíblicos. Retomou e reforçou a filosofia Tomista. Foi um contestador das correntes filosóficas que ganhavam expressividade na época, especialmente aquelas que se deslocavam do terreno metafísico para o terreno materialista.

A Igreja colocava-se radicalmente contra os dois movimentos modernos surgidos neste período: o liberalismo e o comunismo.

Idéias Básicas da Encíclica:

É assumida uma posição clara da Igreja Católica em relação a QUESTÃO SOCIAL e ao SOCIALISMO. A Encíclica analisa a situação do proletariado industrial, partindo das formas antigas de socialização (agremiações) e a indiferença dos poderes públicos.

Apresenta duas alternativas de projeto de sociedade: a) a socialista, radicalmente condenada, b) a "solução cristã", que se expressava, na perspectiva da Igreja, como possibilidade única.

A Questão Social: A questão social e a concretização da justiça aparecem centradas em quatro pontos principais que serão desenvolvidos a seguir:

A questão operária: Ao analisar a questão operária a Encíclica salientava que:

"[. . .] os processos incessantes da indústria, os novos caminhos em que entram as artes, a alteração das relações entre os operários e os patrões, a afluência da riqueza nas mãos de um pequeno número do lado da indigência da multidão, a opinião enfim mais avantajada que os operários formam a si mesmos e a sua união mais compacta, tudo isso sem falar na corrupção dos costumes deu em resultado final um terrível conflito

A Igreja Católica toma a si o tema da Questão Social e estabelece uma estreita relação com a causa do Bem Comum. Critica a sociedade capitalista nascente uma vez que

[. . .] a usura voraz veio agravar ainda mais o mal. Condenada muitas vezes pelo julgamento da Igreja, não tem deixado de ser praticada sob outra forma por homens ávidos de ganância e de insaciável ambição. A tudo isso deve-se acrescentar o monopólio do trabalho e dos papéis de crédito que se tornaram o quinhão de um pequeno número de ricos e opulentos, que impõem, assim, um jugo quase servil à imensa multidão de proletários.

Crítica à proposta socialista para o enfrentamento da questão: Embora condenando o modelo capitalista – especificamente na exploração da força de trabalho assalariado - a Igreja também condenava o critério socialista da propriedade privada:

Os socialistas, para curar esse mal, instigam nos pobres o ódio invejoso contra os que possuem e pretendem que toda a propriedade de bens particulares deve ser suprimida, que os bens de um indivíduo qualquer devem ser comuns a todos e que a sua administração deve voltar para os municípios ou para o Estado. Mediante esta translação das propriedades e esta igual repartição das riquezas das comodidades que elas proporcionam entre os cidadãos lisonjeiam-se de aplicar um remédio eficaz aos males presentes. Mas, semelhante teoria, longe de ser capaz de por termo ao conflito, prejudicaria o operário se fosse posta em prática. Outrossim, é sumamente injusto, por violar o direito legítimo aos proprietários, viciar as funções do Estado e tender para a subversão completa do edifício social.

Como a Igreja considerava a propriedade particular um direito natural o socialismo era considerado "absurdo e injusto" por propor a destituição da

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