Segundo as Diretrizes sobre Prova Pericial em Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais proposto pelo Comitê Gestor Nacional do Programa Trabalho Seguro, que é uma iniciativa do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho e pela resolução do Conselho Federal de Medicina CFM Nº 2183 DE 21/06/2018, para a investigação nexo da doença com o trabalho, assinale a alternativa errada para a atuação dos profissionais na condução do reconhecimento do adoecimento laboral: Necessidade de o especialista de usar instrumento de análises para a identificação dos riscos existentes no meio ambiente do trabalho. No caso das atividades de trabalho, os depoimentos dos trabalhadores não são levados em conta, uma vez que o especialista conhece o trabalho a ser analisado. O profissional precisa estudar o local de trabalho, bem como a organização do trabalho. Os profissionais precisam avaliar a história clínica e ocupacional, uma vez que ela é decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal. Importante os especialistas considerarem os dados epidemiológicos e a literatura técnica específica atualizada.
Respostas
Resposta:
Você não delimitou as alternativas, mas em uma perícia a entrevista com os trabalhadores do setor é uma prática aplicável
Então a afirmativa errada é: No caso das atividades de trabalho, os depoimentos dos trabalhadores não são levados em conta, uma vez que o especialista conhece o trabalho a ser analisado.
Explicação:
Na forma do artigo 2º da Resolução 1.488/1998 do Conselho Federal de Medicina, o médico perito deve adotar em relação aos vários fatores responsáveis por um evento acidentário, o seguinte:
“Para o estabelecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além do exame clínico (físico e mental) e os exames complementares, quando necessários, deve o médico considerar:
I — a história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal;
II — o estudo do local de trabalho (grifados);
III — o estudo da organização do trabalho;
IV — os dados epidemiológicos;
V — a literatura atualizada;
VI — a ocorrência de quadro clínico ou subclínico em trabalhador exposto a condições agressivas;
VII — a identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, estressantes e outros;
VIII — o depoimento e a experiência dos trabalhadores;
IX — os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais, sejam ou não da área da saúde”.
Resposta:
No caso das atividades de trabalho, os depoimentos dos trabalhadores não são levados em conta, uma vez que o especialista conhece o trabalho a ser analisado.
Explicação: