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INTRODUÇÃO
É notável que a saída dos jovens das escolas é um problema que persiste no cenário brasileiro. Embora a Constituição Federal, no artigo 6, garanta o acesso à educação como direito social, entraves precisam ser superados para que essa escolarização seja plena. Esses obstáculos ocorrem pela desigualdade social existente no país e pelo desinteresse dos adolescentes nas aulas preparadas por professores mal remunerados. Logo, essa questão precisa ser discutida e combatida.
DESENVOLVIMENTO
Convém destacar que as oportunidades educacionais não são ofertadas de forma igualitária no Brasil. Consoante a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 62% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola, ou seja, são estudantes que estariam na fase final da vida escolar. Isso acontece pela negligência governamental na assistência da população, visto que os adolescentes necessitam se inserir no mercado de trabalho para ajudar suas famílias. Dessa maneira, eles não atingem o ápice do pensamento freiriano defendido na obra Pedagogia do Oprimido em que o indivíduo pode de se utilizar da educação para superar as desigualdades sociais a que é submetido, dado que não recebe o amparo adequado e necessita abandonar a escola antes disso.
Deve-se ressaltar também que a passividade da população na resolução da questão torna o problema ainda mais complexo. Além das instituições de ensino não serem atrativas para o jovem tupiniquim, os professores sentem-se desvalorizados em todas as esferas da sociedade. Dessa forma, a baixa remuneração salarial e o desrespeito de responsáveis e estudantes tornam a situação ainda mais difícil para os profissionais de ensino, visto que não há uma mobilização para mudar o quadro. Portanto, casos como no filme Escritores da Liberdade em que a senhora Gruwell supera as dificuldades existentes e consegue engajar os alunos são cada vez mais raros.
CONCLUSÃO
Diante disso, medidas são necessárias para amenizar o problema. O Ministério da Educação deve remunerar melhor os profissionais de ensino através da destinação de verbas arrecadadas por meio de impostos pagos pela sociedade a fim de manter os professores satisfeitos e motivados para desempenharem um trabalho melhor com os alunos. Assim, os estudantes se sentirão mais atraídos e não abandonarão os estudos. É fundamental também que o Ministério da Economia aumente o financiamento de programas sociais para que as famílias mais humildes recebam o suficiente com a finalidade de que seus filhos não precisem abandonar a escola para trabalhar. Então o que está previsto na Constituição será finalmente vivenciado na prática.
Se estiver alguma coisa errada me desculpe tentei dar o meu melhor nesse texto :>