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É inegável que, de romances adolescentes, saíram grandes clássicos. De Gatinhas e Gatões (1984), do especialista na temática, John Hughes, até Um Amor Para Recordar (2002), filmes que contém a juventude em busca de um amor premeditado por barreiras (principalmente sociais), são apostas certeiras para espectadores que buscam um entretenimento formulaico, mas sem pretensões. Nos dias atuais, a maior fornecedora de performances dos dilemas teen atende pelo nome de Netflix, a plataforma de streaming cuja mira está em todos os públicos. Tendo sucessos como A Barraca do Beijo em seu currículo, a produtora lança a sorte novamente com o espanhol Através da Minha Janela (2021), desta vez investindo em um estilo inapropriado para quem deseja aproveitar uma simplória história sobre a inocência púbere e suas questões amorosas.
Com base no livro de Ariana Godoy, o longa-metragem apresenta Raquel (Clara Galle) e sua paixão por seu vizinho, Ares (Julio Peña). O misterioso rapaz é indiferente a Raquel, visto que os dois nunca nem sequer dialogaram, mas a jovem segue o observado através de sua janela – literalmente. No entanto, por conta da internet falha de Ares e da conexão de Wi-Fi “roubada” da moça, ambos se aproximam, encontrando-se em locais inusitados, e descobrem suas diferenças, defeitos e empecilhos para que a relação aconteça. Logo, os pensamentos de Raquel acerca de Ares iniciam um processo de mudança, já que o personagem pouco revela quem é.
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