Um vendedor de sonhos antigamente [. ] era um privilégio ter em casa uma coleção da enciclopédia barsa ou um tesouro da juventude. Quem vendia isso, de porta em porta, eram os vendedores de livros, e dentro dos livros os nossos sonhos embutidos. Era um presente para toda a família (as enciclopédias eram um artigo caro já naquela época). E nós, os meninos da casa, viajávamos por aquele mundo de informação e de descobertas. O vendedor de sonhos nos vendia a coleção de livros, recebia a comissão dele e com o dinheiro do seu árduo trabalho, [. ] ele sustentava seus filhos e mantinha os sonhos dele e os deles vivos, também. É engraçado como só depois de mais velhos é que percebemos com clareza aquela velha e sempre atual certeza da lei da oferta e da procura: – você quer conhecimento? – eu tenho aqui a melhor enciclopédia do mundo! sim, vender sonhos de porta em porta também era profissão! agora não, basta um clique no celular e você tem todas as enciclopédias na sua tela. Mas e os sonhos? onde você os comprará? sim, de certa forma, sonhos ainda continuam e sempre continuarão à venda! difícil é achar aquele sonho que você realmente poderia comprar, se estivesse realmente à venda… gerais, maia das. Um vendedor de sonhos. In: recanto das letras. 2020. Disponível em: . Acesso em: 16 dez. 2020. Fragmento. Nesse texto, o autor usa o trecho "– eu tenho aqui a melhor enciclopédia do mundo!" (4º parágrafo) para debochar do conteúdo da enciclopédia. Exagerar a qualidade da enciclopédia. Indicar onde a enciclopédia é vendida. Suavizar a importância da enciclopédia
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Resposta:
exagerar a qualidade da enciclopedia
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confie
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