Diante do cãos se instalou no nosso mundo diante de uma pandemia tem pesado, Escreva em 20 linhas a sua opinião sobre estar distância que fomos obrigados a ter. A faltar dos abraços, do aconchego que estar a perto. Os casos de crise de ansiedade é suicídio aumentaram neste momento difícil que temos vivido o amor é demonstrado apenas a distância
Escreva com você vê tudo isso e como tem se sentido
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mudança brusca de rotina que a pandemia causou na vida e no trabalho das pessoas trouxe impactos também para a saúde mental. É o que mostra um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e publicado pela revista The Lancet. De acordo com o artigo, os casos de depressão aumentaram 90% e o número de pessoas que relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo mais que dobrou entre os meses de março e abril deste ano.
Preocupada com a saúde mental dos colaboradores, a Fiocruz promoveu, nesta quarta-feira (12/8), o evento Diálogos com os trabalhadores da Fiocruz: Saúde mental e trabalho na pandemia. Risco de contaminação, medo de contaminar a família e colegas de trabalho, redução significativa de postos de trabalho e desemprego foram algumas situações citadas pelos especialistas como desencadeadoras de depressão, ansiedade e outros danos psicológicos.
Os problemas de saúde mental no trabalho estão ligados a três pilares: tempo, espaço e condições. A afirmação foi feita pela diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio. Para ela, ao analisar o tempo, percebe-se uma ausência de limites entre trabalho e vida pessoal e o entrecruzamento do trabalho com as atividades domésticas. A psicóloga lembrou que as questões das desigualdades sociais eclodem neste momento quando nos deparamos com a pandemia, em que os espaços físicos foram transferidos para redes comunicacionais como mídias sociais, plataformas virtuais e tecnologias para garantir que essas redes permaneçam.
O terceiro pilar é a condição de trabalho remoto que, para Damásio, tem sido um grande desafio, assim como a retomada das atividades presenciais e a garantia da convivência segura. Ela destacou que é preciso estar atento à regulação social do trabalho, pois pode causar interferências nas redes colaborativas que se formam como caminho de proteção social e funcionam como redes de apoio e contribuem para estratégias dos problemas de saúde mental que surgem.
“Precisamos pensar nos problemas de saúde mental como problema de saúde pública, assim como o luto. Cada categoria profissional é acometida por um conjunto de eventos que depende da natureza do seu trabalho”, disse. A pandemia aumentou a intensidade das atividades de colaboradores das unidades de assistência e reorganizou os espaços de colaboradores da educação, gestão e pesquisa com o teletrabalho e de equipes e espaços de laboratórios, transformou salas de aula em plataformas com a educação remota e emergencial e os espaços de gestão passaram a ocupar todo o espaço das nossas casas – salas, quartos e cozinhas. “Há uma porosidade da membrana que separa a casa do trabalho. Este é um dos eventos que podem trazer consequências para o trabalhador, que acaba sendo integralmente ocupado pelo seu tempo de trabalho, pela quantidade de tarefas, e vive na ausência de sociabilidade. Precisamos reconhecer que as categorias estão expostas a eventos que levam à exaustão e impactam diretamente no modo de levar a vida e na capacidade de dar respostas”, disse.
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