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Resposta:
O tratamento da economia doméstica no país vive na marginalização, a nação brasileira não possui educação financeira em nenhuma esfera. O excesso de créditos dos últimos anos trouxe euforia nas compras e endividamento da população. Atualmente estamos em tempos de crise, e o momento requer planejamento nas compras e gerenciamento no orçamento familiar.
A sociedade brasileira jamais esteve preparada para tanta oferta de crédito, nunca houve qualquer tipo de política voltada para o ensino financeiro. O poder aquisitivo aumentou, mas nada foi realizado para garantir a estabilidade, o despreparo falou mais alto, e o endividamento prosperou junto com a inadimplência da classe média. Dessa forma, fazer com que a educação financeira faça parte do currículo escolar das crianças e jovens, é uma necessidade emergencial, desta maneira teremos uma sociedade lúcida para economicamente sanar transtornos em tempos de crise.
Além disso, os bancos públicos que deveriam funcionar como agências de auxílio econômico, dando suporte e orientação na área de economia familiar, pelo contrário, em vez disso são instituições treinadas para ludibriar e vender cada vez mais. O consumidor sente-se obrigado a comprar produtos em vendas conjuntas. É preciso, portanto, mais qualidade no atendimento, (.) a empresa pública não pode virar loja onde o funcionário deve vender a qualquer custo, as instituições públicas bancárias têm o dever de oferecer o melhor produto para seu cliente, esta deve ser uma aliada do orçamento familiar.