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Durante as expansões marítimas, os judeus auxiliaram Isabel I de Castela (Espanha) no financiamento forçado da expansão marítima, assim como na navegação por cartas em Portugal.
Judeus e as Grandes Navegações
Em 2 de janeiro de 1942, o Reino de Castela e Aragão dos Reis Católicos (Isabel I e Fernando II) expulsavam os mouros de Granada, a última cidade dominada pelos muçulmanos na Península Ibérica desde o século VIII.
Após a conquista de Granada, as finanças do reino estavam desgastadas e, após o convencimento por seu padre confessor, a rainha Isabel acabou convencida a financiar uma expedição marítima de um navegador excêntrico chamado Cristóvão Colombo.
Em 31 de março de 1492, a comunidade judaica foi expulsa dos reinos espanhóis, exceto se fossem convertidos. Antes disso, a Inquisição espanhola já estava bastante atuante contra os judeus. Assim, os que não se batizaram e não se tornaram católicos, se dirigiram às fronteiras em busca de exílio.
Com o retorno de Cristóvão Colombo em 1493, a coroa espanhola tentou arrecadar o máximo possível para retornar às Índias Ocidentais com uma esquadra repleta de soldados, padres, juízes, colonos para iniciar uma colonização e reivindicar as novas terras.
Por conta das dificuldades para arrecadar fundos, os servidores do reino resolveram se apropriar dos bens daqueles judeus ainda nas fronteiras, arrecadando aproximadamente cinco milhões de maravedis (a primeira expedição custou dois milhões de maravedis para a coroa).
Além disso, alguns judeus proscritos foram recepcionados em Portugal pelo rei João II (1455 - 1495), prestando serviços na corte, como Abraão Zacuto, que inventou o astrolábio de cobre e desenvolveu cartas de navegação náuticas para os navegadores portugueses Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral.
Alguns anos mais tarde os judeus, assim como Abraão Zacuto, foram expulsos de Portugal pelo rei Manuel I (1469 - 1521), genro de Isabel I.
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