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TEMA: RELAÇÃO ENTRE OS MODOS DA VIDA NÔMADE E SEDENTÁRIO COM O ESPAÇO GEOGRÁFICO A VIDA DO PALEOLÍTICO: “Os pesquisadores deram o nome de Paleolítico (pedra antiga ou pedra lascada) ao longo período que vai do aparecimento do gênero Homo, há cerca de 2 milhões de anos, quando os hominídeos começaram a fabricar diversos utensílios de pedra, até o início da prática da agricultura, ocorrido há aproximadamente 10 mil anos. Os primeiros humanos viviam principalmente da caça e da coleta de fruto silvestre, por isso chamamos de uma economia de caçadores e coletores. [...]. Eram também nômades, ou seja, não moravam em lugar fixo. Deslocavam-se de uma região para outra, em busca de alimentos. Os primeiros grupos humanos do paleolítico não domesticavam animais e também não praticavam a agricultura. ” (FERNANDES, Ana Claudia. PROJETO ARARIBÁ: HISTÓRIA. São Paulo: Moderna, 2018, 1º ed. p. 37) O NEOLÍTICO: “[...] período que se estendeu entre 40 a 12 mil anos atrás, houve um grande avanço nas técnicas de fabricação de instrumentos. O trabalho cada vez mais cuidadoso de talhar a pedra permitiu criar diferentes tipos de faca, machados, furadores, raspadores e outros instrumentos. [...] Os grupos humanos começaram a produzir enxadas, foices, pilões e machados com pedras polidas, inaugurando o período que os estudiosos denominam Neolítico (pedra nova ou polida), que foi marcado por uma descoberta tão importante quanto a do fogo, isto é, a agricultura. ” (FERNANDES, Ana Claudia. PROJETO ARARIBÁ: HISTÓRIA. São Paulo: Moderna, 2018, 1º ed. p. 39) REVOLUÇÃO AGRÍCOLA: “Acredita-se que a domesticação de plantas para agricultura tenha sido uma invenção da mulher por serem as responsáveis pela coleta de raízes e frutos. [...] O cultivo das primeiras espécies de plantas ocorreu no Extremo Oriente e no Crescente Fértil, por volta de 10 mil anos atrás (ou 8.000 a.C.) O Crescente Fértil se estendia do Vale do Rio Nilo, no Egito, até as margens do Rio Tigre e Eufrates. [...] [...] A nova realidade tornou possível para os grupos humanos obter alimentos sem ter que se deslocar de tempos em tempos, e muitos deles fixaram-se em determinado local, tornando-se, assim, sedentários. A partir deste novo modo de vida sedentário foram construídas habitações, que formaram pequenos vilarejos, e seus habitantes passaram também a criar animais e realizar práticas agrícolas. É importante salientar que muitos grupos humanos, durante o neolítico, continuaram a praticar a caça e a coleta simultaneamente com a agricultura. [...] Essas e outras técnicas agrícolas ajudaram a produzir excedente, ou seja, a obter mais alimentos do que necessário para o consumo. A produção de excedentes agrícolas possibilitou às comunidades neolíticas a trocar o que eles tinham com outros povos, nascia, assim, o comércio, mas também a divisão social do trabalho. ” (FERNANDES, Ana Claudia. PROJETO ARARIBÁ: HISTÓRIA. São Paulo: Moderna, 2018, 1º ed. p. 40 – 44) A partir da leitura dos textos de apoio, responda as atividades abaixo: 01. Coloque V (verdadeiro) para as alternativas corretas e corrija no caderno as que forem falsas. a) ( ) A contínua sedentarização das comunidades primitivas está relacionada com o desenvolvimento da agricultura. b) ( ) Ao iniciar o cultivo da terra, os grupos humanos do período neolítico deixaram de caçar e coletar para obter alimentos. c) ( ) A produção de excedente por parte das comunidades primitivas está relacionada ao desenvolvimento de técnicas para aumentar o sucesso das caçadas, da coleta de frutos e da pesca. d) ( ) O período paleolítico é conhecido pela prática da caça e da coleta de frutos silvestres, mas também pela prática nômade dos grupos humanos. e) ( ) A crescente fértil corresponde da Região do Vale Nilo, no Egito, até as margens do Rio Tejo, em Portugal.