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Quarto de Despejo traz em seus diários (divididos em dia, mês e ano) o retrato do cotidiano da favela de Canindé. Nele, Carolina narra como consegue sobreviver sendo catadora de lixo e metal em São Paulo e como a falta de dinheiro e de outro tipo de trabalho afetam a sua vida.
Em meio a isso, a autora conta sua rotina vivendo na favela, e como tinha que fazer sacrifícios para seus três filhos, já que era mãe solteira e tinha que alimentá-los e cuidar de tudo sozinha, além de ter que lidar com o preconceito de não casar de novo.
Pensando na história, um elemento muito importante nesse contexto é a fome, que a autora diz ter a cor amarela. Carolina tentava fugir, mas às vezes ela chegava com força em sua família (sendo que, para ela, a pior dor era ver seus filhos passando fome). Assim, ela trabalhava muito para comprar comida, além de receber alguma doações e buscar restos de alimentos nas feiras e, até mesmo, no lixo.