Quem mora em bairros nobres da cidade de São Paulo vive, em média, 22 anos a mais do que moradores da periferia. É o que revela o Mapa da Desigualdade de 2020, lançado pela Rede Nossa São Paulo. Na cidade como um todo, a idade média ao morrer ficou em 68 anos. A média geral é superior à verificada em bairros como Anhanguera (58 anos), na zona norte; e Parelheiros (59 anos), no extremo sul da cidade. Já os bairros Jardim Paulista e Itaim Bibi, na zona oeste, têm idade média ao morrer superior a 80 anos.
[...] O Mapa também compara a infraestrutura nos bairros da cidade. Nos dez bairros com menor capacidade de rede para celular, o índice não chega a duas antenas para cada grupo de 10 mil habitantes. A pior situação é a do Jardim Helena, no extremo leste, com apenas uma antena para cada 10 mil pessoas. [...] A assessora de projetos da Rede Nossa São Paulo, Carolina La Terza, destacou que durante a pandemia de covid-19 a infraestrutura de comunicação se mostrou um elemento fundamental para garantir o acesso a diversos serviços. “O acesso à internet é uma forma de acessar outros direitos. Para você acessar a educação, a saúde e tanto para trabalhar como para procurar um emprego precisa de internet”, enfatizou.
MELLO, Daniel. Diferença de idade ao morrer chega a 22 anos entre bairros de SP. Agência Brasil, 21 out. 2021. Disponível em:
A partir da leitura do texto na íntegra e dos estudos sobre “Interesse Social”, leia as alternativas a seguir e assinale a correta:
Alternativas
Alternativa 1:
Interesse Social é uma ciência voltada para questões de aplicação de normas éticas, portanto, morar em bairros nobres e viver 22 anos a mais do que moradores da periferia está fora desse contexto.
Alternativa 2:
O texto permite inferir que o indivíduo menos favorecido não desempenha nenhum papel ativo e está condenado a aceitar, sem questionar, sua condição de menos abastado, portanto, socialmente excluído.
Alternativa 3:
A vida em sociedade é feita de paradoxo no plano das práticas sociais, se na teoria existe boa vontade em estabelecer condições de igualdade ou equidade, na realidade ainda reproduz profundas desigualdades.
Alternativa 4:
No texto vemos que habitantes de determinada comunidade expressam seus costumes e sua própria forma de viver e isso nada tem a ver com a sistematização do poder público, com desigualdade ou alteridade.
Alternativa 5:
No bairro nobre Itaim Bibi, são 49,8 antenas para cada grupo de 10 mil habitantes, a mesma quantidade é disponibilizada aos moradores da periferia, portanto, inexiste desigualdade relacionada à qualidade da internet.
A vida em sociedade é feita de paradoxo no plano das práticas sociais, se na teoria existe boa vontade em estabelecer condições de igualdade ou equidade, na realidade ainda reproduz profundas desigualdades
Respostas
alternativa: III
explicação:
Alternativa 3:
A vida em sociedade é feita de paradoxo no plano das práticas sociais, se na teoria existe boa vontade em estabelecer condições de igualdade ou equidade, na realidade ainda reproduz profundas desigualdades.
As práticas sociais são compostas por paradoxos que contrariam a racionalidade humana (alternativa 3).
Alternativa 3: A vida em sociedade é feita de paradoxo no plano das práticas sociais, se na teoria existe boa vontade em estabelecer condições de igualdade ou equidade, na realidade ainda reproduz profundas desigualdades.
Isso ocorre porque, na realidade, todas as pessoas têm direito a uma vida digna. No entanto, o texto mostra que as pessoas que moram nas regiões mais nobres possuem mais qualidade de vida do que as que vivem em áreas mais pobres.
As desigualdades na sociedade brasileira
No Brasil, as desigualdades sociais e econômicas são marcantes e determinam a qualidade de vida das parcelas populacionais. Nesse sentido, vale destacar que as pessoas com maior capacidade financeira podem viver 22 anos a mais do que as que possuem menos recursos (como as pessoas da periferia).
Aprenda mais sobre o tema vida em sociedade em:
https://brainly.com.br/tarefa/22602096
Lute e acredite em seu potencial!
A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo.