Respostas
Resposta:
Desde que o mundo é mundo, uns têm mais e outros têm menos, e a parcela dos que têm menos é infinitamente maior. O desnível fica mais ou menos exposto conforme a riqueza de cada país e vem à tona, com toda a sua carga de injustiça e sofrimento, cada vez que um desastre desaba em uma população e o grosso da conta recai justamente sobre sua fatia vulnerável. A pandemia de agora, planetária e simultânea, abriu uma janela inédita para a desigualdade social, defeito atávico da humanidade. O novo coronavírus ataca sem distinção, mas a imensa parte das pessoas infectadas será aquela que não tem recursos para fugir de aglomerações, receber salário trabalhando em casa e prover a despensa com compras on-line. Uma parcela dos que se contaminaram vai morrer, mas, na lista de fatalidades, a maioria será gente que só chegou a uma UTI, quando chegou, em algum precário hospital da rede pública. A paralisação das atividades atingiu as empresas em geral, mas a enorme massa de desempregados é composta principalmente de mão de obra menos qualificada e mais mal remunerada. “A desigualdade torna a sociedade ainda mais despreparada para lidar tanto com a pandemia quanto com a recessão que ela desencadeou”
Explicação:
Espero ter de ajudado xuxu