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Judaísmo: As principais características do judaísmo são o monoteísmo, ou seja, a crença em um único Deus, o emprego dos livros sagrados do Torá, do qual vieram muitos dos livros do Antigo Testamento da Bíblia, e do Talmude, um livro de preceitos e tradições do povo judaico.
Cristianismo: cristianismo (do grego Xριστός, "Christós", messias, ungido, do heb. משיח "Mashiach") é uma religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.
Islamismo: por Islamismo não se compreende apenas uma religião, mas também uma civilização que se desenvolveu a partir de uma crença religiosa e expandiu-se por regiões como o Oriente Médio, o norte da África e o sul da Europa. O termo islam significa submissão, isto é, inclinação à crença em Allá (Deus). Nesse sentido, o muçulmano é o submisso, aquele que se submete à crença tanto em Allá quanto no livro sagrado do Alcorão, que contém as revelações do profeta Mohammed, ou Maomé, fundador do Islamismo.
O Islamismo originou-se no século VII d.C., na região da Península Arábica, a partir das revelações que, segundo a tradição, o profeta Maomé recebeu do anjo Gabriel, enviado por Deus. Os povos da Península Arábica até o século VII praticavam culto a vários deuses, sendo assim politeístas. Entre esses cultos, estavam a adoração de animais, plantas, astros e pedras sagradas, sendo a principal pedra adorada a Caaba. Maomé foi o responsável por propagar a mensagem monoteísta nessa região, defendendo a existência de um só Deus, criador de tudo e de todos.
As bases do Islamismo são comuns ao Judaísmo e ao Cristianismo. As três religiões são monoteístas e acreditam no Deus que guiou Abraão e seus descendentes. Entretanto, ao contrário dos judeus e dos cristãos, os seguidores do Islamismo concebem a descendência do povo árabe a partir de Ismael, filho de Abraão, e não de Isaque, o outro filho desse mesmo patriarca. Há também diferenças teológicas específicas em relação ao Cristianismo, como a rejeição da concepção trinitária de divindade. Os muçulmanos não acreditam que Jesus seja filho de Deus e que, além de haver um Deus Pai e um Deus Filho, haja ainda o Espírito Santo que deles emana. O islã acredita, ao contrário, que há uma só pessoa divina, o pai criador.
A despeito das divergências, no livro sagrado do Islamismo, o Alcorão, há muitas referências a Jesus, considerado um homem santo, e à sua mãe Maria, sendo que essa última é mais citada no referido livro do que nos Evangelhos, além de ter recebido, segundo a tradição cristã, a revelação de que seria a mãe do Filho de Deus por meio do anjo Gabriel, o mesmo que revelou a Maomé os preceitos do monoteísmo islâmico.
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