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No caso da Alemanha a situação foi ainda pior, pois, derrotada na Primeira Guerra Mundial e forçada a assinar o pesado Tratado de Versalhes os alemães se encontravam em uma situação bastante difícil, com alto nível de desemprego, indústrias destruídas e uma situação desoladora de fome e miséria.
A Itália, apesar de vencedora, também se encontrava em uma posição social e econômica difícil. Esta crise, associada com o sentimento de humilhação nacional pós-Primeira Guerra fizeram com que as populações fossem facilmente seduzidas pelas promessas de glória nacional e recuperação do padrão de vida antigos, conduzindo à subida dos nazistas e fascistas ao poder.
A Grande Depressão foi um momento de intensa crise econômica manifestado, principalmente, em 1929, nos Estados Unidos da América. O que houve foi que, com o crescimento econômico que o país enfrentava, passou-se a comprar cada vez mais, produzir cada vez mais, e investir cada vez mais.
Neste sentido, no entanto, a inflação começou a subir, dado que as compras de ações começaram a superar o valor real de mercado. Isso gerou uma quebra da bolsa, uma fratura do mercado imobiliário, a falência de bancos e grandes indústrias e, por isso, um aumento significativo da pobreza no mundo.
No caso da Itália e da Alemanha, países afetados pela Primeira Guerra Mundial territorialmente, essa quebra motivou a ascensão de ideais totalitários e nazifascistas.
Na Alemanha o problema era ainda mais: tendo perdido a Guerra, agora era considerada culpada, tinha de pagar multas e ceder territórios. Isso gerou o que chamamos de revanchismo alemão, que fez, junto à crise, emergir o nazismo.
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