TEXTO I
As convenções do início do século ditavam que o marido era o provedor do lar. A mulher não precisava e não deveria ganhar dinheiro. As que ficavam viúvas, ou eram de uma elite empobrecida, e precisavam se virar para se sustentar e aos filhos, faziam doces por encomendas, arranjo de flores, bordados e crivos, davam aulas de piano etc. Mas além de pouco valorizadas, essas atividades eram mal vistas pela sociedade. Mesmo assim, algumas conseguiram transpor as barreiras do papel de ser apenas esposa, mãe e dona do lar (...). O mundo anda apostando em valores femininos, como a capacidade de trabalho em equipe contra o antigo individualismo, a persuasão em oposição ao autoritarismo, a cooperação no lugar da competição. As mulheres ocupam postos nos tribunais superiores, nos ministérios, no topo de grandes empresas, em organizações de pesquisa de tecnologia de ponta. Pilotam jatos, comandam tropas, perfuram poços de petróleo.
TEXTO ll
No Brasil, a inserção da mulher no mercado de trabalho foi tardia – deu-
se após a Segunda Guerra Mundial, quando os homens tinham de ir
para as frentes de batalha e as mulheres passaram a assumir os
negócios da família e o posto de trabalho dos homens. Com o término
da guerra, muitos homens retornaram mutilados, pelo que não foi
possível retornarem ao trabalho, e, com isso, as mulheres se sentiram
na obrigação de assumi-lo. (...) Na década de 1940, com o processo de
industrialização, o aumento das siderúrgicas, petrolíferas, químicas,
farmacêuticas e automobilísticas, as mulheres começaram a assumir
diferentes cargos. (...)
Todavia, somente em 1988, com a Constituição Federal, foi autorizado à
instituição da cidadania e dos direitos humanos para as mulheres
brasileiras e, foi a partir de então que começamos a comemorar no país
o dia Internacional da Mulher no dia 08 de março.
TEXTO lll
Resistência à liderança feminina Três em cada 10 pessoas no Brasil (27%)
admitem que se sentem desconfortáveis em ter uma mulher como
chefe, mostram dados da pesquisa "Atitudes Globais pela Igualdade de
Gênero" (em tradução livre do inglês), publicada neste ano pelo Instituto
de Pesquisas Ipsos. A resistência a mulheres líderes é maior entre os
homens, alcançando 31% deles – enquanto 24% das trabalhadoras no
Brasil pensam da mesma forma sobre serem lideradas por alguém do
mesmo sexo. Esse percentual no Brasil se iguala ao de países como
Índia, Coreia do Sul e Malásia, lugares onde a aversão à liderança
feminina é bem maior que a média mundial, de 17%, segundo estudo do
Ipsos.
1) identifique as palavras-chaves dos textos acima.
2) informações relevantes sobre o assunto.
3) Possíveis repertórios socioculturais.
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homens delas liderarespero ter ajudado
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