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Ok! Vamos lá!
Explicação:
Como as teorias dos direitos naturais são geralmente altamente abstratas e conceituais, as pessoas às vezes têm dificuldade de entender o que exatamente está sendo proposto. Isto pode ser um problema particular para as crianças, que ainda não desenvolveram a capacidade de lidar com conceitos abstratos. Isso também as torna propensas a mal-entendidos por parte dos adultos que podem acreditar que sabem melhor do que seus filhos.
O que são direitos naturais?
Os direitos naturais são um conceito em filosofia, que afirma que todos os seres humanos têm certos direitos ao nascer, que não podem ser tirados por nenhuma outra pessoa ou entidade. Estes direitos existem naturalmente e são inerentes a todos os seres humanos, independentemente das circunstâncias de seu nascimento ou de onde eles vivem.
O conceito de direitos naturais existe desde os tempos antigos, com alguns de seus primeiros proponentes, incluindo filósofos gregos como Aristóteles e Platão, bem como estadistas romanos como Cícero e Marcus Tullius Livy. A teoria foi mais tarde popularizada pelo filósofo inglês John Locke (1632-1704) durante sua vida, embora seus escritos só tenham sido publicados depois de sua morte.
Direitos naturais e direitos legais são objeto de discussão jurídica e filosófica. Os direitos legais são aqueles conferidos a uma pessoa por um determinado sistema jurídico (podem ser modificados, revogados e restringidos por leis humanas). Os direitos naturais, em contraste, são vistos como universais e inalienáveis, significando que não podem ser revogados ou restringidos pelas leis humanas. O conceito de direito natural está relacionado com o conceito de direitos naturais.
O direito natural surgiu na antiga filosofia grega, e foi referido pelo filósofo romano Cícero. Foi posteriormente aludido na Bíblia, e passou a influenciar os escritos de Aquino. A Escola de Salamanca fez contribuições notáveis durante a Renascença.
As teorias do direito natural moderno foram muito desenvolvidas por Thomas Hobbes e John Locke. No início da Europa moderna, a crença no direito natural atingiu seu auge não muito antes da Era do Iluminismo. Ela foi usada como uma arma intelectual contra a monarquia absoluta.
O século XIX viu o declínio do direito natural, com o positivismo substituindo-o como uma grande influência na jurisprudência. Nos últimos anos, alguns pensadores argumentaram que o direito natural ressurgiu como um aspecto importante dentro do direito internacional (particularmente os direitos humanos), mas ele continua sendo uma teoria controversa.