• Matéria: Português
  • Autor: MionaFae
  • Perguntado 3 anos atrás

Eu temo o Coronavírus E zelo por minha vida Mas tenho medo de tiros Também de bala perdida A nossa fé évacina O professor que me ensina Será minha própria lida Assombra-me a pandemia Que agora domina o mundo Mas tenho uma garantia: Não sou nenhum vagabundo Porque todo cidadão Merece mais atenção O sentimento é profundo Eu não queria essa praga Que não é mais do Egito Não quero que ela traga O mal que sempre eu evito Os males não são eternos Pois os recursos modernos Estão aí, acredito. De quem será esse lucro Ou mesmo a teoria? Detesto falar de estupro Eu gosto é de poesia Mas creio na consciência E digo NÃO todo dia Eu tenho medo do excesso Que seja em qualquer sentido Mas também do retrocesso Que por ai escondido Às vezes é o que notamos Passar o que já passamos Jamais será esquecido Até aceito a políciaMas quando muda de letra E se transforma em milícia Odeio essa mutreta Pra combater o que alarma Só tenho mesmo uma arma Que é a minha caneta. Com tanta coisa inda cismo... Estão na ordem do dia Eu digo NÃO ao machismo Também à misoginia Têm outros que eu não aceito É o tal do preconceito E as sombras da hipocrisia. As coisas já foram postas Mas prevalecem os relés Queremos sim ter respostas Sobre as nossas Marielles Em meio a um mundo efêmero Não é só questão de gênero Nem de homens ou mulheres O que vale é o humano E sua dignidade Vivemos num mundo insano Queremos mais liberdade Pra que tudo isso mude Certeza: ninguém se ilude Não tem tempo nem idade.
01) Justifique o título dado ao cordel, aproveitando para sugerir um outro:
02) Do que o eu lírico tem medo?
03) Que vantagem ele diz ter? O que você pensa a respeito disso?
04) Liste, organizadamente, por estrofe, todas as palavras que rimam:
05) O que o autor quis dizer sobre a "praga do Egito"? Explique:
06) Segundo o autor, por que os males não são eternos? Qual a sua opinião sobre isso?
07) Transcreva do texto uma passagem que contém uma contradição, explicando seu raciocínio:
08) Qual a arma que o eu lírico diz ter? O que você pensa a respeito disso?
09) Copie do texto uma passagem que contém uma crítica social, justificando:
10) Qual seria a vacina para os males da humanidade? E na sua opinião?
11) Localize no cordel um par de antíteses, explicando sua escolha:
12) Justifique o porquê do plural no substantivo próprio presente no texto:
13) Copie do cordel dois adjetivos utilizados para caracterizar, segundo o autor, o mundo atual:
14) Quantas estrofes e quantos versos compõem o texto?
15) Que mensagem o texto transmite?
16) Descreva sobre o que é cordel no seu ponto de vista.​

Anexos:

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respondido por: PenhaTop
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QUARENTENA (Moraes Moreira)

Eu temo o coronavirus

E zelo por minha vida

Mas tenho medo de tiros

Também de bala perdida,

A nossa fé é vacina

O professor que me ensina

Será minha própria lida

Assombra-me a Pandemia

Que agora domina o mundo

Mas tenho uma garantia

Não sou nenhum vagabundo,

Porque todo cidadão

Merece mais atenção

O sentimento é profundo

Eu não queria essa praga

Que não é mais do Egito

Não quero que ela traga

O mal que sempre eu evito,

Os males não são eternos

Pois os recursos modernos

Estão aí, acredito

De quem será esse lucro

Ou mesmo a teoria?

Detesto falar de estrupo

Eu gosto é de poesia,

Mas creio na consciência

E digo não violência

Toda noite e todo dia

Eu tenho medo do excesso

Que seja em qualquer sentido

Mas também do retrocesso

Que por aí escondido,

As vezes é o que notamos

Passar o que já passamos

Jamais será esquecido

Até aceito a Policia

Mas quando muda de letra

E se transforma em milícia

Odeio essa mutreta,

Pra combater o que alarma

Só tenho mesmo uma arma

Que é a minha caneta

Com tanta coisa inda cismo...

Estão na ordem do dia

Eu digo não ao machismo

Também a misoginia,

Tem outros que eu não aceito

É o tal do preconceito

E as sombras da hipocrisia

As coisas já foram postas

Mas prevalecem os reles

Queremos sim ter respostas

Sobre as nossas Marielles,

Em meio a um mundo efêmero

Não é só questão de gênero

Nem de homens ou mulheres

O que vale é o ser humano

E sua dignidade

Vivemos num mundo insano

Queremos mais liberdade,

Pra que tudo isso mude

Certeza, ninguém se ilude

Não Tem tempo, nem idade.

01) Justifique o título dado ao cordel, aproveitandco para sugerir um outro.

▪︎Quarentena, porque fez pensando nesse mal que é a Covid 19, atingindo toda a humanidade.

02) Do que o eu lírico tem medo?

▪︎ Tem medo da pandemia, mas também de bala perdida.

03) Que vantagem ele diz ter? O que você pensa a respeito disso?

▪︎ Diz não ser vagabundo e que todos nós

merecemos atenção,   pois temos sentimento profundo.

04) Liste, organizadamente, por estrofe, todas as palavras que rimam:

▪︎vírus/ tiros-

vida/perdida/ lida

vacina/ ensina

Pandemia/ garantia

mundo/vagabundo/ profundo

cidadão/atenção

praga/traga

Egito/evito/ acredito

eternos/modernos

lucro/estupro

teoria/poesia/ consciência/ violência

excesso/ retrocesso/sentido/ escondido/esquecido

notamos/passamos

Polícia/ milícia

Letramutreta/caneta

alarma/ arma

cismo/ machismo

misoginia/dia/hipocrisia

postas/ respostas

reles/Marielles mulheres

gênero/ efêmero humano/ insano

dignidade / liberdade/ idade

Ilude/ mude

05) O que o autor quis dizer sobre a "praga do Egito"? Explique:

▪︎"não queria essa praga

Que não é mais do Egito

Não quero que ela traga

O mal que sempre eu evito,"

É que essa praga agora vem da China.

06) Segundo o autor, por que os males não são eternos? Qual a sua opinião sobre isso?

▪︎"Os males não são eternos

Pois os recursos modernos

Estão aí, acredito"

Concordo com ele.

07) Transcreva do texto uma passagem que contém uma contradição, explicando seu raciocínio:

▪︎"Eu tenho medo do excesso

Que seja em qualquer sentido

Mas também do retrocesso

Que por aí escondido,

As vezes é o que notamos"

08) Qual a arma que o eu lírico diz ter? O que você pensa a respeito disso?

▪︎"Eu gosto é de poesia,

Mas creio na consciência

E digo não a todo dia"

09) Copie do texto uma passagem que contém uma crítica social, justificando:

▪︎"Eu digo não ao machismo

Também a misoginia,

Tem outros que eu não aceito

É o tal do preconceito"

"O que vale é o ser humano

E sua dignidade"

10) Qual seria a vacina para os

males da humanidade? E na sua opinião?

▪︎"A nossa fé é a vacina". Eu também tenho.

11) Localize no cordel um par de antíteses, explicando sua escolha:

"Mas creio na consciência ,,

E digo não a todo dia."

12) Justifique o porquê do plural no substantivo próprio presente no texto:

▪︎Marielles,> representa as mulheres descriminadas

13) Copie do cordel dois adjetivos utilizados para caracterizar, segundo o autor, o mundo atual:

▪︎"Mundo efêmero e insano."

14) Quantas estrofes e quantos versos compõem o texto?

▪︎ Tem 9 estrofes.

E  63  versos.

15) Que mensagem o texto transmite?

Uma mensagem dizendo que o tempo urge e que precisamos mudar.

16) Descreva sobre o que é cordel no seu ponto de vista.​

▪︎ Gosto muito de cordel, pois mostra a simplicidade e cristividade dos poetas.

Bons estudos

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