Uma semana que já dura bem mais do que sete dias. A Semana de Arte Moderna de 1922, sediada na cidade de São Paulo entre 13 e 17 de fevereiro daquele ano, atravessa um século destacada como um dos eventos centrais realizados no campo das artes e da cultura nacional. O contexto político social marcava o fim da Primeira Guerra Mundial e o período da República Velha no Brasil, sintetizado pelo domínio das elites e pela visão de que as questões sociais eram tema de polícia, conforme preconizava um dos presidentes da época. O conservadorismo se refletia em grande parte das manifestações artísticas, razão pela qual as inovações musicais de Heitor Villa-Lobos e suas orquestras com tambores, as provocações literárias de Mário de Andrade ou os quadros explorando diversas formas e linguagens de Tarsila do Amaral foram considerados fora do padrão, ensejando no país o que se definiria como modernismo. O Brasil era considerado no início do século 20 um país sem tradição cultural, apropriando-se de ideias sobretudo da Europa e mais especialmente da França, considerada a capital da arte naqueles anos. A oposição a essa mentalidade colonial expressou-se em trabalhos artísticos da Semana, mas esbarrou em limites ao ter em seus protagonistas nomes ligados às elites econômicas de então
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As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
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As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Explicação: Já corregida
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