Respostas
Resposta:
A maior desvantagem dos estudos transversais prende-se com a impossibilidade de estabelecer relações causais por não provarem a existência de uma sequência temporal entre exposição ao factor e o subsequente desenvolvimento da doença.
Explicação:
No exemplo, encontramos, também, uma medida de associação - o risco relativo ou razão de riscos - que foi já descrita para os estudos de coorte e que pode ser calculada, do mesmo modo, nos estudos transversais, sendo a sua interpretação, também, semelhante. Neste contexto, define-se risco relativo como a razão entre a prevalência da doença nos indivíduos que possuem o factor em estudo e a prevalência da doença nos que não o possuem, podendo, assim, ser, também, designado de prevalência relativa. No exemplo encontrou-se um risco relativo de 2,0 o que é interpretado como sendo 2 vezes superior o risco de estar doente nos que apresentam o factor em estudo em comparação com aqueles que o não apresentam. O risco relativo calculado a partir de um estudo transversal é uma boa estimativa do risco relativo calculado a partir de um estudo de coorte, especialmente se o factor em estudo não afecta a duração da doença (vide infra os viéses de incidência/prevalência).
Espero Ter Ajudado :)
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