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Escravidão é o termo ao qual se referimos a escravatura, fazer uma pessoa ou povo de escravo é o ato de ser dono das vontades, capacidades e subjulgando-a com intuito de servir a quem o dominou. Seja no Brasil, com índios ou negros da África, a escravatura foi uma triste dadiva do mundo antigo envolvendo a mão-de-obra e da força do opressor sobre o oprimido.
A Escravidão é o processo de dominação social que priva um ser humano de liberdade, geralmente a partir de um regime de trabalho compulsório. A pessoa se torna, portanto, propriedade de um senhor. É uma prática milenar e que possuiu diferentes definições ao longo da História.
Na Antiguidade, ocorria escravidão com os prisioneiros de guerra, com os punidos criminalmente ou pelo pagamento de dívidas. Contudo, todos poderiam adquirir suas liberdades a partir de um prazo determinado pelo senhor e a origem dos escravizados era diversa.
Já no Brasil, a escravidão se tornou parte do sistema político e econômico Mercantilista português, alicerçando a economia da metrópole e da colônia. Além disso, os escravizados eram, majoritariamente, indígenas e africanos.
Escravidão no Brasil
Até a chegada dos primeiros navios com africanos escravizados, os primeiros a serem dominados foram os indígenas, através de perseguições da coroa, como as Guerras Justas.
A escravidão dos africanos se tornou um sistema rentável para os cofres portugueses, para os mercenários ingleses e para os colonos no Brasil.
Nessa configuração, o escravizado não tinha nenhum direito, eram propriedades dos seus senhores, e se conseguissem liberdade através da carta de alforria, não seriam considerados cidadãos.
A escravidão no Brasil acabou apenas em 13 de maio de 1888, com a Lei Áurea, e se caracterizou por não ajudar ou indenizar os escravizados.
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