• Matéria: Sociologia
  • Autor: azevedokelly251
  • Perguntado 3 anos atrás

O início do século XX é o ponto de partida para visualizar o processo de evolução da profissionalização do Serviço Social no cenário brasileiro.

Dentre outras, quais foram as características do início da profissionalização do Serviço Social no Brasil?

I) Os ideais de um Estado autoritário e paternalista ficam claros não apenas nas políticas direcionadas à repressão ou supressão de movimentos de classe a partir de políticas populistas, mas também no modo como surgem as primeiras escolas de Serviço Social no país.

II) As Escolas de Serviço Social no Brasil eram compostas sobretudo por mulheres que eram da elite, vinculadas ao pensamento da doutrina católica.

III) O Serviço Social no Brasil desde sua gênese guarda estreita relação com o modo como se pensa o próprio modelo de país e jeito de governar.

Respostas

respondido por: maryferreira374
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Resposta:

I,II e III

Explicação:

Fica claro, assim, que a maneira como se pensa o Serviço Social no Brasil desde sua gênese guarda estreita relação com o modo como se pensa o próprio modelo de país e jeito de governar. Nesse caso, as ações desempenhadas a partir das funções dos assistentes sociais não buscam, nesse momento, um viés próprio do que conhecemos hoje como Serviço Social, mas sim um arremedo de ações de interesse governamental, interessado em manter uma lógica de manutenção de classes sociais dentro da dinâmica capitalista. Ou seja, há um movimento de Serviço Social nesse período totalmente desalinhado ao que se conceitua como disciplina e profissão nos dias atuais. Os ideais de um Estado autoritário e paternalista ficam claros não apenas nas políticas claramente direcionadas à repressão ou supressão de movimentos de classe a partir de políticas populistas, mas também no modo como surgem as primeiras escolas de Serviço Social no país. Isso porque tais escolas surgem dentro da doutrina católica, também alinhada aos ideais paternalistas (IAMAMOTO, 1985 apud SILVA, 2007). Nesse momento, quem entra nas escolas de Serviço Social não são indivíduos com os mesmos pensamentos e interesses do que temos nos dias atuais, mas sobretudo mulheres que compunham parte da elite, vinculadas ao pensamento da doutrina católica (SILVA, 2007).

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