Existem diferentes formas de conhecimento: o artístico, o empírico, o filosófico, o teológico e aquele chamado de conhecimento científico, no qual se segue determinado método para encontrar respostas para certas problemáticas. Esses conhecimentos, na maioria das vezes, não podem ser tomados isoladamente, e cada um interage com determinados aspectos da vida. Por exemplo, para o conhecimento religioso, não é necessário comprovação científica; trata-se de uma prática de crença e de fé. Porém, ao se desenvolver uma pesquisa científica, devem-se seguir determinados procedimentos vinculados ao cientificismo e à razão.
Porém, sabe-se que na contemporaneidade existe uma "confusão" entre o conhecimento científico e os conhecimentos empíricos e religiosos. Com base em experiências particulares ou em crenças religiosas, evidências científicas e realidades históricas vêm sendo negadas: o nazismo ser um movimento do espectro político da direita; a Terra ser redonda; e o abandono da teoria evolucionista em prol do criacionismo.
Sobre esse último ponto, leia este trecho do editorial da Folha de S. Paulo publicado em 16 de dezembro de 2008:
Padrão de resposta esperado
Primeiramente, é importante destacar que esse episódio é uma situação delicada, por causa da confrontação entre um saber proveniente da família, de suas crenças, e o saber científico, disseminado na escola. Não é uma situação de fácil resolução, pois o professor deve explicitar a diferença entre conhecimentos de forma não hierárquica e sem desrespeitar as crenças e a fé de seus alunos.
Assim, uma resposta possível seria, num primeiro momento, diferenciar as formas de conhecimento, assumindo as contradições e a ausência de resposta para muitos aspectos da realidade.Depois, caberia ao professor explicar para a aluna e para a turma que, diferentemente da religião, o conhecimento científico não é uma questão de fé, mas de comprovação e evidências.
As pessoas não descendem dos macacos, isso é um erro. Entende-se que, a partir do conhecimento científico, elas são produto da evolução de hominídeos, evolução que se deu pela adaptação ao meio, e da sobrevivência de determinadas espécies em detrimento de outras. Há suficientes evidências científicas para prová-lo: a arqueologia, a genética, a história, etc.
Quanto à religião, suas explicações para a realidade não são testáveis, não podem ser submetidas a um método científico. Ou seja, não há como comprovar que os seres humanos foram criados por Deus e descenderam de Adão e Eva. O que há, portanto, é a fé e a crença.
Para os alunos mais jovens, pode parecer difícil separar essas formas de conhecimento, e até mesmo parecer contraditório adotar o conhecimento científico e o teológico para ler a realidade. Entretanto, do ponto de vista didático-pedagógico, se souberem diferenciar as formas de conhecimento e suas funções na sociedade, já há uma importante aquisição de habilidades.
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Resposta:
guloso e Platão sempre se embora com o que eu quero fazer
Explicação:
junto com a gente se eu tivesse mais tempo pra mim e perguntar se vc vir aqui em casa e eu te falo se eu tivesse mais tempo pra mim e perguntar se vc
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