A Lagarta e Alice olharam-se por algum tempo em silêncio. Finalmente, a Lagarta tirou o narguilé da boca e perguntou, em voz lânguida e sonolenta:
- Quem é você?
Não era um começo de conversa muito animador. Um pouco tímida, Alice respondeu – eu… eu… nem eu mesmo sei, senhora, nesse momento… eu... enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.
- Que é que você quer dizer com isso? – perguntou a Lagarta, rispidamente. - Explique-se!
- Acho que eu mesma não posso explicar - disse Alice - porque eu não sou eu, está vendo?
- Não, não estou.
- Acho que não posso explicar melhor – replicou Alice com polidez – porque eu mesma não consigo entender, pra começar. E depois, ter tantos tamanhos diferentes num dia só é muito confuso.
Os diálogos fazem parte do nosso cotidiano desde que começamos os primeiros contatos com a linguagem verbal. Expressar-se não é um ato fácil, precisamos aprender a falar e também a nos manifestar por meio de gêneros orais. A escola é uma grande aliada nesse processo, pois:
Alternativas:
a)
é o lugar onde as crianças aprendem a falar e se expressar.
b)
a oralidade é um objeto de conhecimento que precisa ser ensinado.
c)
os gêneros o
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letra b
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