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No Brasil, a periferia urbana é um lugar de grande desigualdade social e econômica, assim como de muitos problemas ambientais. A cidade de São Paulo é emblemática dos problemas da periferia do Brasil: a cidade tem uma das maiores populações de desabrigados da América do Sul, habitando em grande parte suas periferias. Estas áreas muitas vezes têm poucos recursos fora do transporte público e, portanto, não são facilmente acessíveis para muitas pessoas que não vivem ou trabalham lá.
Além do problema dos sem-teto, muitas cidades no Brasil sofrem com a falta de oportunidades econômicas para seus residentes. No Rio de Janeiro, por exemplo, menos da metade de todos os adultos tem até mesmo uma educação de segundo grau. Embora alguns empregos estejam disponíveis para trabalhadores não qualificados, como os da construção civil e da indústria de serviços, estes empregos não proporcionam um salário suficiente para muitos trabalhadores.
As periferias urbanas do Brasil também sofrem de sérios problemas ambientais. Por exemplo, em 2011 foi descoberto que São Paulo despejava esgoto em seu reservatório Guarapiranga há anos, apesar de uma proibição oficial desta prática em 1936. Este reservatório fornece água a mais de 5 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo que vivem ao longo de suas margens.
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