Mas logo depois atentei que, enquanto queria pensar assim que tudo era falso, era necessariamente preciso que eu, que o pensava, fosse alguma coisa. E notando que esta verdade ¿ penso, logo existo ¿ era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos cépticos não eram capazes de a abalar, julguei que podia admiti-la sem escrúpulo como o primeiro princípio da filosofia que buscava.
DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Martin Fontes, 2001.
Considerando o texto acima e a invenção de nossa sociedade contemporânea é correto afirmar que vivemos em uma sociedade:
(A) Sem governo central, posto que a contemporaneidade é regida de forma anárquica e libertária.
(B) Baseada no direito divino dos reis, o que legitima governos absolutos e que concentram poder.
(C) Que tem como base a ideia de indivíduos que existem aquém da própria sociedade.
(D) Definida por classes sociais, nas quais não há individualidade, somente o pertencimento a classe.
(E) Composta por estamentos religiosos que definem os sujeitos sociais por meio de conflitos.
Respostas
René Descartes está falando sobre seu racionalismo, o qual defendia que apenas por meio da razão podemos conhecer a verdade. Por isso a opção correta é a letra c.
Descartes e o racionalismo
Quando olhamos para a filosofia de um modo geral, podemos afirmar que o homem sempre buscou o conhecimento de alguma forma. Buscava entender como o mundo existia (Metafísicos), o que dava origem a todas as coisas (Pré-Socráticos), etc. Mas com o passar do tempo a preocupação dos filósofos estava em saber como que eles sabiam que aquilo que eles conheciam era verdadeiro.
Daí Descartes diz que eu posso duvidar de qualquer coisa, menos da minha existência. Pois para eu pensar eu preciso existir, no entanto, relacionado a nossa sociedade isso mostra que a população vive aquém da nossa realidade atual.
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Resposta: C
Explicação: