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Émile Durkhein foi um dos mais importantes teóricos da sociologia. Ainda sob influência positivista lutou para fazer das ciências sociais uma disciplina rigorosamente científica. Para ele, a sociologia estuda os "fatos sociais". Estes possuem três características:
1) Coerção social: existe sempre uma força que leva as pessoas a agirem de determinada forma.
2) Exteriores ao indivíduo: leis, costumes, etc, existem independentemente da vontade.
3) Generalidade: é um estado comum ao grupo, é comum a todos os membros, por exemplo: moral, formas de habitação.
Para Durkheim os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos indivíduos e introjetados neles a ponto de virarem hábitos. Havendo, assim, formas padronizadas de conduta e pensamento, gerando uma "Consciência Coletiva".
Cabe ressaltar que para ele, bem como para Comte, pode-se perceber "estágios" nas sociedades, podendo haver sociedades mais atrasadas e outras mais evoluídas, sendo que tal "evolução" se daria sob um modelo comum a todas as sociedades.
Para ele, o cientista deve estudar a sociedade por um distanciamento dela, sendo neutro, não se deixando influenciar por seus próprios preconceitos, valores, sentimentos.
Já Max Weber valorizava as particularidades, ou seja, a formação específica da sociedade.
Weber via a sociedade sob uma perspectiva histórica, diferente do positivismo dos anteriores.
No lugar dos fatos sociais de Durkheim, entra a "ação social", a qual pode ser motivada por tradição, razão ou emotividade. Para Weber cabe ao cientista descobrir os possíveis sentidos das ações humanas, e fazem isso por motivos particulares.
Weber criou um instrumento de análise que chamou de "Tipo ideal", não sendo um modelo perfeito e utópico de sociedade, mas se trata da construção de uma "imagem" a partir de casos analisados. Através de um estudo é possível apresentar as características de um determinado tipo.
Karl Marx foi o mais revolucionário pensador sociológico. Seus ideais são tão complexos e abrangentes que é difícil definí-los.
Marx criou o conceito de alienação, fazendo crítica ao modo como os trabalhadores se mantinham distantes do produto final por eles criados na sociedade industrializada.
Outro conceito de Marx foi os "meios de produção"(elementos necessários para o exercício do trabalho, como matéria-prima, terra, tecnologia, etc.).
Os meios de produção resultam nas relações de produção, formas como os homens se organizam para executar a atividade produtiva (ex: escravista, servil, capitalista).
As formas como essas duas (meios de produção e relações de produção) costituem o que Marx chamou de "modos de produção" (sistema comunal primitivo, modo de produção asiático, modo de produção antigo, modo de produção germânico, modo de produção feudal e modo de produção capitalista).
Tudo isso acarretaria desigualdades, formando as classes sociais. Estas, em toda a história, se opuseram e provocaram lutas de classes, nem sempre marcadas por guerras declaradas, porém sempre existiu.
Marx foi um defensor do comunismo em detrimento do capitalismo. Acreditava que o ideal seria uma sociedade igualitária (modelo jamais alcançado em toda história). Para ele, o homem só pode lutar pelo que acredita e recuperar sua condição humana diante a desumanidade criada pela industrialização através da "práxis", ou seja, a ação prática.
1) Coerção social: existe sempre uma força que leva as pessoas a agirem de determinada forma.
2) Exteriores ao indivíduo: leis, costumes, etc, existem independentemente da vontade.
3) Generalidade: é um estado comum ao grupo, é comum a todos os membros, por exemplo: moral, formas de habitação.
Para Durkheim os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos indivíduos e introjetados neles a ponto de virarem hábitos. Havendo, assim, formas padronizadas de conduta e pensamento, gerando uma "Consciência Coletiva".
Cabe ressaltar que para ele, bem como para Comte, pode-se perceber "estágios" nas sociedades, podendo haver sociedades mais atrasadas e outras mais evoluídas, sendo que tal "evolução" se daria sob um modelo comum a todas as sociedades.
Para ele, o cientista deve estudar a sociedade por um distanciamento dela, sendo neutro, não se deixando influenciar por seus próprios preconceitos, valores, sentimentos.
Já Max Weber valorizava as particularidades, ou seja, a formação específica da sociedade.
Weber via a sociedade sob uma perspectiva histórica, diferente do positivismo dos anteriores.
No lugar dos fatos sociais de Durkheim, entra a "ação social", a qual pode ser motivada por tradição, razão ou emotividade. Para Weber cabe ao cientista descobrir os possíveis sentidos das ações humanas, e fazem isso por motivos particulares.
Weber criou um instrumento de análise que chamou de "Tipo ideal", não sendo um modelo perfeito e utópico de sociedade, mas se trata da construção de uma "imagem" a partir de casos analisados. Através de um estudo é possível apresentar as características de um determinado tipo.
Karl Marx foi o mais revolucionário pensador sociológico. Seus ideais são tão complexos e abrangentes que é difícil definí-los.
Marx criou o conceito de alienação, fazendo crítica ao modo como os trabalhadores se mantinham distantes do produto final por eles criados na sociedade industrializada.
Outro conceito de Marx foi os "meios de produção"(elementos necessários para o exercício do trabalho, como matéria-prima, terra, tecnologia, etc.).
Os meios de produção resultam nas relações de produção, formas como os homens se organizam para executar a atividade produtiva (ex: escravista, servil, capitalista).
As formas como essas duas (meios de produção e relações de produção) costituem o que Marx chamou de "modos de produção" (sistema comunal primitivo, modo de produção asiático, modo de produção antigo, modo de produção germânico, modo de produção feudal e modo de produção capitalista).
Tudo isso acarretaria desigualdades, formando as classes sociais. Estas, em toda a história, se opuseram e provocaram lutas de classes, nem sempre marcadas por guerras declaradas, porém sempre existiu.
Marx foi um defensor do comunismo em detrimento do capitalismo. Acreditava que o ideal seria uma sociedade igualitária (modelo jamais alcançado em toda história). Para ele, o homem só pode lutar pelo que acredita e recuperar sua condição humana diante a desumanidade criada pela industrialização através da "práxis", ou seja, a ação prática.
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