4.
O estudo semipresencial é uma modalidade de educação que tem aulas presenciais e conteúdo para ser estudado de forma on-line, em casa. Existem diversas metodologias que podem ser utilizadas dentro desse modelo.
Avalie as sentenças a seguir.
I. Sala de aula invertida: a turma é dividida em dois grupos, isto é, enquanto um grupo realiza atividades de forma autônoma, com apoio de ferramentas digitais, o outro fica em sala com o professor, tendo a oportunidade de trabalhar mais próximo e tirar as dúvidas.
II. Laboratório rotacional: o professor envia previamente o conteúdo que será trabalhado em sala de aula para os alunos estudarem e, durante o ensino presencial, é feito o momento de sanar as dúvidas, resolver as atividades e aplicar o conhecimento de forma prática.
III. Rotação individual: os educandos são divididos em estações de aprendizagem com propostas diferentes (mas complementares entre si) e devem circular pelas estações, tendo o professor/educador como mediador.
IV. Flex: os alunos recebem roteiros digitais. Uma parte das atividades é realizada acompanhada pelo professor e em outras ele trabalha em projetos com os colegas ou em uma atividade off-line. Aqui se misturam momentos individuais e outros que são coletivos on-line.
V. À la carte: o aluno escolhe e organiza os seus estudos a partir de seus interesses e objetivos, com optativas. Nesse modelo, pelo menos uma das disciplinas é realizada on-line.
Assinale a alternativa com a(s) afirmativa(s) correta(s).
A.
I e II, apenas.
B.
II e III, apenas.
C.
I e IV, apenas.
D.
III e V, apenas.
E.
IV e V, apenas.
Respostas
Resposta:
E.
IV e V, apenas.
Explicação:
O sucesso da pedagogia semipresencial está na capacidade do docente em identificar a melhor metodologia para permear um aprendizado significativo aos educandos. Dentro do modelo semipresencial podemos destacar as metodologias sustentadas e disruptivas. Entre as sustentadas estão:
Sala de aula invertida: o professor envia previamente o conteúdo que será trabalhado em sala de aula para os alunos e deixa para sanar as dúvidas, resolver as atividades e aplicar o conhecimento de forma prática no encontro presencial, isto é, há uma inversão do que ocorre tradicionalmente. Assim, o aluno aprende o conteúdo em casa e o pratica na escola.
Laboratório rotacional: nesse modelo, a turma é dividida em dois grupos, isto é, um grupo realiza as atividades de forma autônoma, com apoio de ferramentas digitais, e o outro fica em sala com o professor, tendo a oportunidade de trabalhar mais próximo e tirar as dúvidas.
Rotação por estações: os educandos são divididos em estações de aprendizagem com propostas diferentes (mas complementares entre si) e devem circular pelas estações, tendo o professor/educador como mediador.
Já entre as metodologias disruptivas estão:
Rotação individual: ilumina as necessidades de cada aluno, pois o planejamento do educador é focado nas demandas dos estudantes, implicando atividades variadas, considerando a heterogeneidade da turma, podendo agrupá-los ou não, de acordo com os perfis e as necessidades semelhantes, considerando também os níveis de aprendizagem.
Flex: semelhante ao método adotado durante o ensino remoto durante a pandemia. Nesse modelo, os alunos recebem roteiros digitais, em que parte das atividades é acompanhada pelo professor, e outras são realizadas com os colegas por meio de projetos ou ainda em atividade off-line. Acontece uma mistura de momentos individuais e coletivos on-line.
À la carte: é o modelo que mais foge da realidade da educação brasileira. Nele, o aluno tem autonomia, escolhendo e organizando seus estudos por interesses e objetivos, sendo que pelo menos uma das atividades é realizada on-line.