• Matéria: Português
  • Autor: lostzeal03
  • Perguntado 3 anos atrás

Artigo de opinião sobre vacinação (não do covid necessáriamente) preciso de um bem completo


isabellavictoria2010: desculpa o tamanho

Respostas

respondido por: isabellavictoria2010
2

Resposta:

Boa leitura!

Qual a importância da vacinação?

A vacinação é uma forma de preparar o organismo para combater antígenos de doenças que poderiam levar ao óbito

Para entendermos a importância da vacinação, é crucial que possamos resgatar algumas informações e dados históricos.

Assim, podemos compreender o cenário de onde partimos, em uma época em que a vacinação não existia.

É verdade que, atualmente, muitos debates em torno do tema “vacina” têm acontecido. Provavelmente, por isso mesmo, é de extrema importância relembrar a trajetória do setor da saúde.

Assim, é possível entender (e defender) os argumentos racionais e científicos de quem afirma que a vacina é, sim, a melhor forma de prevenir doenças.

Você também pode ler o artigo sobre os principais mitos relacionados à vacinação, clicando aqui.

— O que são Vacinas

Para começar, vamos explicar o que são, afinal, as vacinas.

A vacina é uma forma de “forçar” o organismo a produzir anticorpos para combater uma determinada substância, que ele entende como um corpo estranho. Isso acontece quando injetamos, propositalmente, o agressor que se deseja combater.

A diferença da vacina para a doença efetiva, no entanto, está no agressor: na vacina, ele estará presente em uma forma menos agressiva, ou até mesmo desativado, ou seja, incapaz de produzir a doença.

A presença no organismo servirá, somente, para que o corpo seja capaz de produzir os anticorpos necessários para combatê-lo, impedindo que a doença seja desenvolvida, mesmo por meio de uma nova exposição e contágio.

— Uma breve história da vacina

Uma das doenças mais temidas do mundo durante o século XVIII, a varíola, foi a responsável pela invenção da vacina.

Com uma taxa de mortalidade de 10% a 40%, foi descoberto que os sobreviventes não contraíam a doença novamente. Assim, surgiu a ideia de usar o vírus em uma forma um pouco mais branda, evitando que a doença fosse contraída em sua forma mais agressiva.

Essa prática ficou conhecida como variolação, em função, claro, de ter sido usada para combate específico da varíola.

Em 1798, o médico inglês Edward Jenner compartilhou suas investigações. Ele descobriu que as pessoas contaminadas por um vírus semelhante ao da varíola, porém mais brando, também se tornavam imunes à grave doença.

Em 1800, a marinha britânica já começava a usar a vacinação, a partir dessas descobertas. No Brasil, as vacinas chegaram em 1804, trazidas pelo Marquês de Barbacena.

Em 1956, a OMS (Organização Mundial da Saúde) patrocinou um projeto para erradicação da varíola no mundo.

Em apenas quatro anos, a doença sumiu dos países industrializados e, em 1977, se estabeleceu o único episódio de erradicação de uma doença em uma escala mundial.

Com esse poder de controle e eliminação de doenças, a vacina é uma importante aliada para a promoção da saúde e ampliação da expectativa de vida dos seres humanos.

São disponibilizadas mais de 300 milhões de doses anuais, sendo 43 diferentes categorias de imunobiológicos: 26 vacinas, 13 soros heterólogos (imunoglobulinas animais) e 4 soros homólogos (imunoglobulinas humanas), utilizadas na prevenção ou tratamento de doenças.

As campanhas nacionais de vacinação resultaram na eliminação da varíola em 1973, e da poliomielite, em 1989. O vírus da rubéola também é considerado fora de circulação, desde 2009.

O Brasil ainda tinha conseguido tirar de circulação o vírus do sarampo, tendo sido considerado livre da doença em 2016. No entanto, no final de 2018 o vírus ressurgiu, deixando vítimas de todas as idades e reforçando a importância da vacinação para o controle imunológico do País.

O programa de vacinação nacional também controla o tétano neonatal, as formas graves da tuberculose, a difteria, o tétano acidental e a coqueluche. Algumas dessas vacinas fazem parte do calendário de vacinação da gestante, sendo etapa essencial do pré-natal.

— Para que servem as vacinas

Quando um antígeno entra em contato com o organismo pela primeira vez, ele é incapaz de produzir anticorpos em uma velocidade maior do que o desenvolvimento da doença. Por isso, o paciente pode ir a óbito antes que o sistema imunológico dê alguma resposta.

No entanto, quando o organismo é contaminado pelo mesmo antígeno uma segunda vez, ele já conhece o invasor, e pode combatê-lo com mais agilidade. Isso se chama imunidade. Ou seja, o organismo fica imune àquele agente.

A vacina serve para que o primeiro contato com o antígeno, ou seja, o agente agressor, seja de uma forma controlada, com o antígeno desativado ou enfraquecido.

Explicação:

site:

A importância da vacinação: por que imunizar crianças e adultos

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