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O Conflito do Governo Com os indígenas
Com o projeto de construção de várias usinas hidrelétricas na Amazônia, os indígenas foram contra os governantes que pretendia erguer várias barragens na sub-Bacia do Rio Tapajós, os ambientalistas consideram o local como um dos ecossistemas da Amazônia mais complexos em bio-diversidade, e pelos índios, como terra sagrada de seus ancestrais. Os estudos feito através dos inventários da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), constataram que o Rio Tapajós e seus afluentes espalhados por Mato Grosso e Pará, poderia instalar mais de 40 hidrelétricas. Esses conflitos aos territórios indígenas, já não é de hoje! Em Belo Monte, no Rio Xingu-PA, levou décadas para sair do papel por pressão dos movimentos solidários aos índios, ribeirinhos e ao meio ambiente. Nas usinas do Tapajós, há dois agravantes. O primeiro é que, depois da Constituição de 1988 (um marco entre a ditadura e a democracia, que reconhece aos povos tradicionais o direito sobre o território que ocupam), nunca uma barragem no Brasil deixou uma aldeia debaixo d’água e isso deverá acontecer se algumas das usinas previstas para o Tapajós se tornarem uma realidade. As quarenta e três usinas hidrelétricas inundaria um milhão de hectares, e vinte e duas dessas tocariam em solo indígena’, afirmação do Pedro Bara (engenheiro e pesquisador).
Fonte: Época 03/04/2014 disponível em 10/07/2018 no site: epoca globo com