• Matéria: Ed. Física
  • Autor: emilly4300
  • Perguntado 3 anos atrás


para os antigos gregos como o corpo era visto? (2,0)​

Respostas

respondido por: Aprincesadobregafunk
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Resposta:Falar sobre a beleza é discorrer sobre padrões estéticos que são sempre culturais e mudam ao longo do tempo e conforme as sociedades. Há, portanto, uma história da beleza que, ao contrário do senso comum, não se refere, necessariamente à mulher e nem à aparência física. Ao contrário, “belo” foi, por séculos ou milênios, um qualificativo associado ao homem e aos atributos ditos masculinos, e não à mulher. Daí entender que, uma história da beleza é, em princípio e por muito tempo, uma história masculina. As mulheres não representavam a si mesmas mas eram representadas por homens e, portanto, as imagens de mulher e da beleza feminina foram, desde a Antiguidade, construções do imaginário masculino. O termo grego mais próximo para beleza ou belo é Kalón: significa aquilo que agrada, que suscita admiração, que atrai o olhar. Os gregos antigos, contudo, não tinham uma definição clara sobre o que é beleza. Associavam a beleza a outros valores. Para Platão, por exemplo, a beleza estava na sabedoria, para o Oráculo de Delfos, na justiça. Nem mesmo Homero, que cantou a irresistível beleza de Helena, definiu a beleza mas usou-a como justificativa para a Guerra de Troia. A Grécia e a beleza ideal Foi no período de ascensão de Atenas, no século V a.C., que os gregos passaram a ter uma percepção mais clara do belo estético. Ocorria, então o desenvolvimento das artes, especialmente da pintura e da escultura cujas imagens representavam a Beleza ideal. O corpo humano belo era aquele que mostrava harmonia e proporção entre as partes. Beleza passou a ser identificada com proporção. Nascia uma matemática das proporções do corpo humano. Mais tarde, no século I a.C., Vitrúvio, exprimiu as justas proporções corporais em frações da figura inteira: a face devia ter 1/10 do comprimento total, a cabeça, 1/8, o comprimento do tórax ¼ etc. E o que era belo? Segundo Richard Sennet, historiador norte-americano, para os gregos antigos, a beleza não estava no corpo feminino. A beleza era qualidade do corpo masculino mais especialmente do homem rico, másculo e grego. Afinal, naquela sociedade, somente o homem tinha direito à cidadania, isto é, à vida política. E isso fazia parte da atribuição do belo.


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