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Resposta:
veja bem
Explicação:
Carlos I assumiu o trono após a morte de seu pai Jaime I, em 1625. Em 1628, foi obrigado pelo parlamento a assinar a Petição dos Direitos, em que se via impedido de convocar o exército e criar novas taxas sem a aprovação do parlamento. A medida visava proteger a população da imposição de tributos e detenções ilegais.
Um ano depois, após conseguir a aprovação de impostos que o interessavam, Carlos I dissolveu o parlamento. Quase dez anos depois, em 1640, foi obrigado a reconvocá-lo para obter fundos necessários ao financiamento de uma ação militar contra rebeliões que ocorriam na Escócia. Frente a isso, parlamentares da burguesia mercantil e de nobres capitalistas detentores de pequenas propriedades conseguiram a manutenção pelo rei de um exército permanente e também que a política religiosa passasse a ser controlada pelo parlamento.
Essa última medida era uma forma de garantir uma maior liberdade religiosa, já que Carlos I havia mantido a política de seu pai de tentar impor o anglicanismo como religião de parte da população que professava fés distintas, como os presbiterianos na Escócia e os calvinistas, conhecidos na Inglaterra como puritanos.
Entretanto, em 1641, Carlos I tentou novamente dissolver o parlamento para ampliar seu poder. Essa medida desencadeou uma guerra civil na Inglaterra, também conhecida como Revolução Puritana (1641-1649). As forças em luta durante a guerra civil dividiam-se entre os apoiadores de Carlos I, os Cavaleiros, formados principalmente por anglicanos, católicos e latifundiários; e os defensores do poder do Parlamento, conhecidos como Cabeças Redondas, em razão do corte de cabelo arredondado, que eram liderados por Oliver Cromwell e apoiados pelos demais setores da sociedade inglesa, como os puritanos e os presbiterianos.