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Após a Segunda Guerra Mundial, Raphael Lemkin, advogado de origem polonesa e que vivia nos Estados Unidos desde 1941, cunhou os termos genocício e etnocídio no seu livro Axis Rule In Occupied Europe (1944). Para o autor, genocídio consiste na destruição de uma nação ou grupo étnico, sendo uma prática antiga que acabou sendo mais desenvolvida na modernidade.
A origem do termo é a combinação de genos (palavra de origem grega que significa raça ou tribo) e de cídio (vem do latim cidĭum e significa matar). Além disso, Lemkin ressalta que além da palavra genocídio, outro equivalente a ser usado é o termo etnocídio, combinação das palavras de origem grega ethnos que significa povo ou nação e cídio, de origem latina.
Outros autores como o etnólogo francês Robert Jaulin possuem uma perspectiva diferente sobre o conceito de etnocídio: Paulin, no seu livro La Paix Blanche: introduction à l’ethnocide, define etnocídio como o ato de destruição de uma civilização, ou “descivilização”. Esta definição está muito vinculada aos conceitos de progresso e desenvolvimento, geralmente culminando na destruição da diversidade cultural do restante do mundo.
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