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Cruzadas foram expedições religiosas e militares, ocorridas entre os séculos XI e XIII, que visavam retomar para os cristãos a Terra Santa, que estava sob domínio islâmico.
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espero ter te ajudado :-)
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Não estamos falando da luta contra os white walkers, da ficção Game of Thrones, mas das Cruzadas, uma série de expedições militares reais que partiram da Europa nos séculos XI e XII da era comum, com o objetivo de reconquistar territórios, sobretudo na região da Palestina, tida como Terra Santa para os cristãos
Explicação:
As cruzadas foram expedições militares organizadas por católicos da Europa Ocidental, com o objetivo inicial de reconquistar para o mundo cristão lugares sagrados, como o Santo Sepulcro, em Jerusalém, na Palestina. A região era local de peregrinação para católicos europeus. Entretanto, as peregrinações foram dificultadas após a conquista da região pelos turcos seljúcidas, que professavam a fé no islamismo. As cruzadas foram também uma luta de cristãos contra muçulmanos. Foram organizadas doze expedições cruzadistas.
bizantinos há tempos pediam o apoio dos cristãos do Ocidente para conter o avanço dos muçulmanos turcos seljúcidas sobre seus territórios. Com esse apoio, a Igreja Católica poderia se reafirmar novamente no Oriente, buscando a unificação das duas igrejas cristãs após o Grande Cisma do Oriente, de 1054.
No plano interno ao continente europeu, havia os problemas sociais decorrentes do crescimento demográfico e do direito de progenitura. O crescimento demográfico dificultava a subsistência das famílias servis nos lotes de terra em que trabalhavam para os senhores. O direito de primogenitura, que havia se desenvolvido durante os séculos iniciais da Idade Média, impedia que os filhos dos senhores que não fossem os primogênitos tivessem direito a herdar as terras dos pais.
Nesse sentido, os membros da classe servil poderiam se deslocar para o Oriente e assim diminuírem os números de membros de uma família para serem alimentados, e os filhos da nobreza sem direito às terras poderiam conquistar novos lotes na Terra Santa, ou a caminho dela.
Primeira Cruzada ocorreu entre 1096 e 1099, sendo conhecida também como Cruzada dos Nobres. Foi a única que conseguiu alcançar o objetivo de tomada de Jerusalém, o que ocorreu em 1099. Mas essa conquista não durou muito tempo. Em 1187, o sultão Saladino reconquistou a cidade. Para reagir à vitória muçulmana, foi organizada a Terceira Cruzada, entre 1189 e 1192. Essa cruzada ficou conhecida como Cruzada dos Reis, por dela terem participado Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra; Felipe Augusto, da França; e Frederico I, o Braba-Ruiva, do Sacro Império Romano-Germânico.
Houve ainda cruzadas mais inusitadas. A Cruzada dos Mendigos, ocorrida em 1096, foi um movimento extraoficial, organizada por alguns líderes religiosos não pertencentes ao clero católico, como Pedro, o Eremita. Foi um movimento popular ligado ao misticismo da época, sendo ainda massacrado pelos turcos. Em 1212, houve a Cruzada das Crianças, uma ação também extraoficial organizada apenas com as crianças por essas supostamente deterem uma alma pura, contribuindo para a ajuda divina na luta contra os muçulmanos. Muitas crianças foram mortas e escravizadas no Norte da África.
A Quarta Cruzada foi um exemplo de que o objetivo religioso não era o principal, apesar de ser o argumento utilizado para fundamentar a ação. Ocorrida entre 1202 e 1204, foi comandada por comerciantes venezianos que conseguiram tomar a cidade de Constantinopla dos bizantinos, criando o Reino Latino de Constantinopla. Com essas medidas, os venezianos e genoveses, principalmente, passaram a controlar as rotas comerciais no Mediterrâneo. Apesar de Constantinopla ser retomada pelos bizantinos em 1261, a abertura das rotas comerciais se manteve, contribuindo para o desenvolvimento comercial europeu, com a união novamente de Ocidente e Oriente, além de criar as bases para o desenvolvimento do capitalismo.