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As mulheres participaram diretamente do esforço de guerra em seus países. De duas formas principais: substituindo os homens em seus trabalhos e trabalhando na fabricação de armas e munições.
Com a grande demanda dos serviços militares, os homens trocaram os campos de trabalho pelos campos de batalha. As mulheres tiveram que assumir as atividades. Na França, em agosto de 1914, época de colheita, o presidente do conselho francês convocou as camponesas para que as safras não fossem perdidas. Em 1916, 44% das granjas na Bavária, região da Alemanha, eram comandadas por mulheres. Elas substituíram os homens também em atividades até então exclusivas dos rapazes, tornando-se condutoras de bonde, garçonetes em cafés, funcionárias dos correios, distribuidoras de carvão, empregadas de banco, professoras em escolas masculinas.
A partir de 1915, a indústria bélica passou a recrutar mão de obra feminina. Na França, as municionistas, como eram conhecidas as que trabalhavam nas fábricas de armamento, tornaram-se símbolo da entrada das mulheres em um setor masculino. Em 1918, cerca de 400 mil mulheres trabalhavam nas fábricas de guerra francesas.