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Iêmen vive um dos períodos mais violentos desde 2014, quando começou a guerra civil no país. Apenas no mês passado, foram mais de 700 ataques aéreos.
A guerra civil opõe duas potências do Oriente Médio. De um lado, estão as forças do governo de Abd-Rabbu Mansour Hadi, apoiadas por uma coalizão sunita liderada pela Arábia Saudita. Do outro, está a milícia rebelde houthit, de xiitas, apoiada pelo Irã, que controla a capital, Sanaa, e partes do oeste do país.
Ambos os lados são acusados de crimes de guerra, o que eles negam. A Organização das Nações Unidas (ONU) classifica o Iêmen como a pior situação humanitária do mundo.
O conflito já gerou 233 mil mortes, incluindo 131 mil por causas indiretas, como falta de alimentos, serviços de saúde e infraestrutura. Mais de 10 mil crianças morreram como consequência direta dos combates.