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O átomo é uma partícula fundamental da matéria, isto é, de qualquer coisa que ocupe algum lugar no espaço e que tenha massa. A nomenclatura é atribuída a Demócrito (viveu supostamente entre 546-460 a. C.), filósofo grego que propôs uma parte indivisível para todos os materiais.
Por causa da proposta de Demócrito é que surgiu o nome ‘átomo’, do grego ‘a’ (não) + ‘tomos’ (divisões), isto é, sem divisões.
A partir daí, depois de séculos de estudo e reflexão, muitos estudiosos começaram a estudar quais seriam as propriedades, ou seja, as características do átomo, essa partícula supostamente indivisível.
A partir de trabalhos como esse de Joseph Thomson foi possível dar nome às principais partículas subatômicas, conhecidas hoje como prótons, elétrons e nêutrons.
Além da descoberta das partículas, também se propôs a existência de um núcleo para os átomos, justamente com a finalidade de indicar onde os prótons e os elétrons estão localizados dentro do átomo. Foi assim que surgiu a ideia inicial da existência daquilo que conhecemos hoje como um átomo neutro.
Aqui é importante fazer uma pausa para fundamentar o que foi aprendido até então. A partir desse estudo cronológico que estamos fazendo, você deve ter percebido como a ciência é constituída por trabalhos propostos por pessoas que inovaram em suas áreas, mas cujas propostas nem sempre se confirmam com o passar do tempo.
A própria nomenclatura do átomo indica uma suposta indivisibilidade que, com o desenvolvimento de novos estudos, não se confirmou. Daí a existência das partículas subatômicas fundamentais, os prótons, elétrons e nêutrons, que comentamos mais acima, e também de outras partículas (quarks, pósitrons, mésons e neutrinos) que surgiram com os estudos de importantes cientistas.
Quais as propriedades do átomo?
O químico inglês John Dalton (1766 – 1844) foi o primeiro cientista a defender a ideia de Demócrito, detalhando que toda matéria seria formada por partículas indivisíveis, mas que os números de átomos na natureza não era infinito. Dalton explicou que os materiais são constituídos por átomos que, posicionados de forma diferente, originam as diferenças entre eles.
O físico britânico Joseph Thomson (Reino Unido, 1856-1940) foi o responsável pela descoberta do elétron. Ele foi o primeiro a argumentar que os átomos poderiam ser divididos em partículas de cargas diferentes que eram distribuídas de maneira simultânea, o que vai contra a proposta de indivisibilidade proposta inicialmente.
Com este estudo que surgiu assim, o conceito de partícula subatômica, isto é, as partículas menores que o átomo.
O que é um átomo neutro?
Um átomo neutro é aquele em que o número de prótons é igual ao número de elétrons, o que o torna eletricamente neutro.
Nestes casos, os átomos neutros não têm carga nenhuma, ou seja, apresenta carga neutra. Juntamente com os prótons, ele faz parte do núcleo atômico, responsáveis por quase toda a massa (99,9%) do átomo.
O átomo neutro é também responsável por proporcionar estabilidade ao núcleo atômico, já que a força nuclear faz com que seja atraído por elétrons e prótons.
É importante destacar ainda que um átomo neutro (eletricamente) pode ter o número de cargas positivas (prótons) igual ao de cargas negativas (elétrons).
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