Foucault (1999), aprofundando suas análises anteriores, presentes em, entre outras obras, Surveiller et punir – Vigiar e punir –, nas quais, voltando-se contra concepções legalistas de poder, o autor faz a sua crítica a essa noção, principalmente por duas frentes: primeiramente, contra a noção de poder soberano, unilateral, afixado na figura de um Estado e, em segundo lugar, o poder como interdito, que se exerceria através da repressão de certa liberdade. Sobre um dos alvos da crítica de Foucault – os teóricos contratualistas –, assinale a alternativa INCORRETA:
a.
Segundo Rousseau, os homens entraram em acordo, por meio de um contrato social, para defender o interesse de todos. Os bens são protegidos, porém, cada um deve se privar de uma parte de sua liberdade em prol de um soberano que governaria para o bem de todos.
b.
As ideias contratualistas a respeito do pensamento político, especialmente as de Jean-Jacques Rousseau, tiveram influência decisiva no desenvolvimento do movimento iluminista ao redor da Europa, assim como também estiveram por trás das motivações político-filosóficas que levaram à Revolução Francesa.
c.
Um de seus alvos, as teorias contratualistas do século XVIII propunham o debate do poder como direito que é cedido ao soberano no interior de um sistema jurídico-administrativo próprio. Os contratualistas partiam da análise de como seriam os grupos humanos antes da existência da sociedade como conhecemos, cheia de regras e normas. Esse estado antes da sociedade seria o que eles chamavam de estado de natureza.
d.
Jean-Jacques Rousseau (1987), por exemplo, um dos expoentes dessa teoria contratualista, defendia que no estado de natureza o homem vivia em guerra com os outros e com a natureza. Porém, os homens passaram a delimitar o que era seu e de outrem – por exemplo, delimitar as terras e dizer que elas eram suas. Nasciam os interesses públicos e a formação do Estado.
e.
Para os contratualistas, o estado de natureza não era concebido pelos contratualistas como uma fase que realmente existiu na história humana. Esses filósofos não estão fazendo alusão ao período pré-histórico, ou algo do gênero, quando mencionam estado de natureza – tratava-se de um recurso retórico, um ponto de partida para se pensar como a ordem social e os Estados foram formados.
biasinhacapel:
A resposta certa é a letra D. Pois o homem vivia em harmonia e não em guerra.
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Resposta:
D
Explicação:
Jean-Jacques Rousseau (1987), por exemplo, um dos expoentes dessa teoria contratualista, defendia que no
estado de natureza o homem vivia em guerra com os outros e com a natureza. Porém, os homens passaram a
delimitar o que
era seu e de outrem - por exemplo, delimitar as terras e dizer que elas eram suas. Nasciam os
interesses públicos e a formação do Estado.
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