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Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por um período de crise política, social e econômica. A base desse processo estava relacionada com as disputas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e União Soviética. Os modelos econômicos dos dois países viviam em competição e gerava uma corrida econômica e armamentista que contribuía para aumentar a tensão e preocupação sobre uma nova guerra.
A União Soviética teve intensos avanços na economia e no poderio bélico depois da Segunda Guerra Mundial. No entanto, uma crise começou a ameaçar o desenvolvimento do país a partir de 1970. Os problemas foram causados porque o modelo de organização política da URSS impedia o crescimento econômico da classe trabalhadora, o que a incapacitou de consumir os produtos criados nas Indústrias. Isso diminuía a margem de lucro das empresas e a capacidade de geração de lucro.
O socialismo soviético, assim, não conseguiu o mesmo ritmo de desenvolvimento que o capitalismo e acabou por sucumbir e sem condições de competir. O Estado Soviético torna-se burocrático e autoritário, e depois da crise industrial e econômica o país entra em processo de falência. As indústrias ficaram obsoletas e não conseguiram acompanhar o desenvolvimento tecnológico. A falta de produtos alimentícios, de bens de consumo e os baixos salários tornaram-se os pontos de insatisfação popular, o que gerou a quebra econômica.
O governo de Mikhail Gorbachev começa, então, a desenvolver um projeto de reestruturação do país e desenvolveu as políticas que denominou de Perestroika e Glasnost. Apesar de ter sido o pontapé para o fim da União Soviética, a proposta inicial de Gorbachev não era acabar com o socialismo, mas realizar uma reconstrução a partir das demandas da época.