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- O Brasil assumiu o compromisso de atingir três metas: deter o crescimento da obesidade na população adulta até 2019, por meio de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional; reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, até 2019; e ampliar em no mínimo 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019. “O Brasil vem perante a OPAS/OMS e a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) apresentar seus compromissos públicos em relação à obesidade. Esses são compromissos oficiais para a Década de Nutrição”, afirmou a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa.
- A Representante substituta da OPAS/OMS no Brasil, Mónica Padilla, lembrou durante o evento, que o excesso de peso tem aumentado em toda a América Latina e Caribe, com um grande impacto na vida das crianças. “A prevalência de meninas e meninos menores de cinco anos com sobrepeso e obesidade aumentou nos últimos 15 anos, afetando atualmente 3,9 milhões de crianças da região. A maioria delas, para ser mais precisa, 2,5 milhões de crianças, está aqui na América do Sul”.
- O diretor do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentação, Daniel Balaban, disse que o Brasil é um exemplo a ser seguido na área e elogiou o Guia Alimentar para a População Brasileira, documento feito pelo Ministério da Saúde em conjunto com a OPAS/OMS e a Universidade de São Paulo (USP). “Eu diria que o Guia Alimentar brasileiro é um dos mais ousados do mundo, porque enfrenta tabus e diz o tipo de alimento que deve ser ofertado para que as pessoas cresçam sem doenças relacionadas à má nutrição e alimentação”.
- Segundo a Representante da FAO para a América Latina e o Caribe, Eve Crowley, é preciso recuperar a cultura culinária e juntar a boa alimentação com atividades físicas. “À medida que as pessoas passaram da agricultura à vida mais urbana, tornamo-nos mais sedentários. A globalização também levou a uma mudança de nossas dietas, de frutas e cereais para alimentos altamente processados”.
- O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Silvio de Sousa Pinheiro, ressaltou a dificuldade em combater propagandas de alimentos para crianças. “A gente vai ao mercado com nossos filhos e são novas promoções, novas ofertas elencadas ao olhar infantil, instaladas na altura da criança”.
- Nesse sentido, o ministro da Saúde do Brasil, Ricardo Barros, elogiou a regulação da publicidade e rotulagem de alimentos adotada pelo Chile, que informa melhor a população sobre, por exemplo, a alta quantidade de sal em um produto. Ele também afirmou que tem como desafio reeducar os brasileiros. “É preciso ensinar a população de novo a descascar mais e desembalar menos. É necessário que as crianças na escola sejam ensinadas a manusear os alimentos”.
- Para o secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Caio Rocha, o Brasil tem posto a nutrição como foco de sua estratégia de desenvolvimento social. “Temos obrigação e compromisso de acabar com a fome e de garantir que toda a população brasileira tenha acesso a uma alimentação saudável”.
espero ter ajudado!!!
se não for incômodo poderia botar como "melhor resposta"
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