• Matéria: Português
  • Autor: ceciliadourado993
  • Perguntado 3 anos atrás

elaborem um conto minino 15 linhas​

Respostas

respondido por: darlan2005
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Resposta:

Era uma vez, uma criança andando pela floresta, pensou ter ouvido um triste lamento, como se estivessem chorando cantando. Após o barulho, ele chegou a uma fonte cinza grande, circular e misteriosa.

De sua tanque, aquele soluçar constante parecia emergir; e quando ele espiou, entre as águas sujas da fonte, ele viu nada além de um grupo de peixes cinzentos girando lentamente em círculo, de cujas bocas um soluçar surgia a cada volta ao lago.

Divertido com a situação, o garoto tentou pegar um daqueles peixes faladores incríveis, mas quando colocou a mão na água, ele ficou cinzento até o cotovelo, e uma enorme tristeza o invadiu, ao mesmo tempo em que entendeu imediatamente a tristeza daqueles peixes.

Ele se sentia da mesma maneira que a terra, e se sentia sujo e contaminado.  E rapidamente tirou a mão da água e correu de lá. Mas essa mão permaneceu cinza, e o menino continuou triste.

Ele tentou muitas coisas para se alegrar, mas nada funcionou, até que ele percebeu que somente trazendo alegria de volta à terra ele poderia ser feliz.

Desde então, ele se dedicou a cuidar do campo, das plantas, da limpeza da água e fez um esforço para que todos trabalhassem da mesma maneira.

E ele teve tanto sucesso que sua mão estava recuperando a cor e, quando o cinza desapareceu completamente, e ele se sentiu feliz novamente, ele se atreveu a ver a fonte novamente.

E de longe ele podia ouvir as alegres canções do peixe dourado, que pulavam e dançavam nas águas cristalinas daquela fonte mágica. E assim ele sabia que a Terra estava feliz novamente, e ele estava verdadeiramente feliz.

respondido por: clara3165
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Resposta:

Oixx

Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa".

Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.

Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".

Geralmente, os contos contam uma história de faz de conta, apresentando personagens nascidos na imaginação do autor

Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.

- Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.

E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.

Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.

- Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.

Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.

Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

Explicação:

Espero ter ajudad<33

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