Carlos Rodrigues Brandão e Raiane Assupção definem dois sentidos para a educação popular: "Primeiro, enquanto processo geral de reconstrução do saber social nessesário, como educação da comunidade e, segundo, como trabalho político de luta pelas transformações sociais
Respostas
Resposta:
II e III
Explicação:
conforme a page 16 do livro
A educação não formal é muitas vezes associada à educação popular. A educação
popular tem uma proposta inovadora de educação, que é baseada nas vivências dos
grupos e que procura formar indivíduos mais críticos e atuantes. Brandão e Assumpção
(2009, p. 11) consideram dois sentidos para educação popular. “Primeiro, enquanto
processo geral de reconstrução do saber social necessário, como educação da
comunidade e, segundo, como trabalho político de luta pelas transformações sociais,
como emancipação dos sujeitos, democratização e justiça social”.
Nesse sentido, a proposta da educação popular aproxima-se de educação não
formal, pois ambas se preocupam em formar cidadãos e estão comprometidas com
a emancipação social dos sujeitos envolvidos. Entretanto, educação popular não é
educação não formal.
Vale destacar que Gohn (2013) acredita que por ser a educação popular
comprometida com o recorte de faixa social, isto é, com as camadas desfavorecidas
socioeconomicamente, pressupõe-se que há uma educação popular e uma educação
para as elites. Desta forma, a autora considera que esse é um ponto que as diferencia,
pois, a educação não formal é universal, ou seja, ela abrange todos os seres humanos
independente de classe social, idade, sexo, religião, etnia etc.
A proposta da educação popular é que o aprendizado deve partir do conhecimento
do aluno, e o ato de ensinar deve partir de palavras e temas geradores, e a educação
deve ir além do conhecimento e abranger também a transformação popular.
Percebemos que surge uma nova maneira de educar: