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Cada indivíduo tem suas vivências e, a partir delas, forma imagens em sua mente, ou seja, percepções sobre o que vê. O psiquiatra Carl Gustav Jung percebeu, através de estudos e observação, que existe uma estrutura semelhante em relação a essas imagens, como, por exemplo, a figura materna, que é vista como amorosa e cuidadosa, assim como pessoas mais velhas, que são consideradas sábias.
Uma forma mais simples de entender o que são arquétipos é considerando os animais. Quando pensamos no leão, logo imaginamos uma figura forte, destemida, o rei da selva. A águia, por sua vez, é vista como um ser com uma visão fantástica e que, por isso, é usada como sinônimo de liderança e independência. Já a cobra é considerada traiçoeira, porque anda sorrateiramente até encontrar uma presa e dar o bote sem que ela perceba.
Veja que cada animal é um símbolo de um tipo de comportamento, o que é tão forte em nossa mente que muitas vezes os usamos para nos referir a outras pessoas, como quando dizemos que alguém tem visão de águia ou que é uma cobra venenosa por ter uma atitude negativa, por exemplo. São aspectos que simplesmente pensamos, sem nos dar conta de como surgiram, o que acontece porque vêm do nosso inconsciente.