João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu
entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro. Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se
à labutação ainda com mais ardor, possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa cheio de palha.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. Rio de Janeiro: Klick, 1997, p. 2
Com base nos termos destacados no texto, pode-se dizer que tratam-se de processos de
a) Coesão sequencial e homônima;
b) Coesão Sequencial e hiperonímia;
c) Coesão homônima e sequencial;
d) Coesão sequencial e referencial;
e) Coesão referencial e sinonímica.
cyrebelles:
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Resposta:
Resposta correta é a letra “a”, “coesão referencial e sequencial
Explicação:
Não é sinonímica por que a progressão não ocorre meramente por palavras do mesmo campo semântico, ou pela homonímia, por palavras com mesma escrita ou pronuncia, tampouco pela hiperonímia, formada por palavras que associam um termo a outro, mais geral.
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Resposta:
coesão referencial e sequencial
Explicação:
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