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O que é inclusão social?
Inclusão social é um conjunto de medidas pensadas para possibilitar que todos os cidadãos tenham oportunidade de acesso a bens e serviços.
São políticas que visam corrigir desigualdades construídas historicamente. Normalmente, as medidas se relacionam com a educação e a saúde.
As sociedades atuais capitalistas têm sua formação na colonização moderna, iniciada no século XV. Este processo foi liderado pelos países europeus e resultou na exclusão de diversos grupos, que foram marginalizados.
Os indivíduos que compunham esses grupos ficaram vulneráveis. Em determinado momento, foram vítimas de diversos tipos de violência. Por exemplo, os deficientes físicos, que eram mortos na Grécia Antiga e na Alemanha Nazista, por serem indesejáveis.
Deste modo, algumas políticas são tomadas a fim de reverter ou diminuir esse quadro. Assim, possibilita-se a integração à sociedade daqueles que historicamente foram evitados por ela.
Qual a importância da inclusão social?
A inclusão social combate a segregação social e democratiza os variados espaços e serviços da sociedade.
Ela é um dos componentes da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
Este documento estabelece alguns direitos básicos aos quais todos os indivíduos devem ter acesso. Ele também assegura a igualdade entre as pessoas independentemente de credo, cor ou opinião política.
Isso evita algumas políticas contrárias aos direitos humanos, como foram as leis raciais dos Estados Unidos e da África do Sul.
Como o Brasil realiza a inclusão social?
A inclusão social no Brasil se realiza por meio de ações afirmativas. Estas são ações temporárias do Estado, feitas para eliminar as desigualdades construídas ao longo da história do país.
As reservas de vagas (cotas) em universidades e concursos públicos são o exemplo mais conhecido de ação afirmativa no Brasil. Mas há outros, como as leis de proteção à mulher, contra o racismo e contra a homofobia.
Contudo, estas ações ainda são insuficientes para eliminar o problema da exclusão social. As cotas nas universidades não garantem a permanência de grupos marginalizados nestas instituições de ensino.
Isto porque geralmente são pessoas de dupla jornada, que não conseguem conciliar estudo e trabalho. Ou a situação de pobreza limita a presença deles, mesmo que a vaga seja conquistada.
A incompletude das leis de inclusão é vista também com relação aos deficientes físicos. A urbanização e o lazer geralmente são pensados para pessoas sem limitações de mobilidade.
Isso implica em falta de acessibilidade para as pessoas que possuem alguma deficiência. Nas cidades, há sempre reclamação sobre falta de rampas nas calçadas ou em prédios públicos. Estas coisas são necessárias para permitir o acesso dos cadeirantes a esses lugares.
Isso demonstra que ainda há muitoa se fazer para incluir alguns grupos. Para além das leis, seria preciso adaptar a sociedade para acolher os seus cidadãos marginalizados.
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