• Matéria: Português
  • Autor: GabiAbreu6511
  • Perguntado 3 anos atrás


Agora, você e seus colegas vão lera carta aberta publicada e endereçada ao presidente da República.

Para conquistarmos, lado a lado com todos os brasileiros, a nação que sonhamos, o Rio é a primeira fronteira.
Senhor Presidente,
Esta é uma mensagem de cariocas de nascimento e de coração em defesa da urgência e da continuidade do apoio federal à segurança do Rio de Janeiro. Sabemos que o seu Governo tem muitos problemas a resolver, entre eles o desemprego e a retomada do crescimento sustentável. Mas fica muito difícil estimular investimentos que gerem empregos, renda e arrecadação num quadro tão sombrio de violência. A cidade do Rio de Janeiro, vitrine do Brasil diante do mundo, hoje figura no noticiário internacional da pior maneira. E quando o Rio vai mal, isso prejudica o país inteiro. Não dá mais para esperar. Segurança não é coisa que se adie. Sobretudo porque o Rio tem tudo para se tornar um exemplo de bravura, criatividade e poder de recuperação em circunstâncias tão adversas.
A cidade recebeu recentemente investimentos de cerca de R$ 25 bilhões em expansão da rede de transportes, novas arenas de eventos, museus, revitalização urbana e muito mais. Incorporamos mais 30 mil quartos de hotel e, graças ao dinamismo de grandes e pequenos empreendedores, novas atrações estão para acontecer.
Os signatários desta mensagem, fundados na experiência adquirida ao transformar sonhos em realizações altamente mobilizadoras no decorrer de suas trajetórias profissionais, têm a certeza de que o turismo é a alavanca para o resgate da cidade, e estão trabalhando intensamente para isso. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, se o número de turistas aumentar em 20%, o impacto positivo na economia carioca será de R$ 6 bilhões e 98 mil postos de trabalho serão criados. Mais turistas se traduzem em mais escolas, mais empregos, mais recursos para a saúde, melhores serviços à população. Tudo isso em curto prazo, porque a receita do turismo é instantânea.
A sedução dos grandes eventos é uma estratégia de recuperação já testada com pleno sucesso. O Carnaval, o Réveillon e o Rock in Rio motivam grande parte dos turistas que visitam nossa cidade. E eles querem voltar. A intenção de novas visitas foi expressa por 94% dos residentes no país e 87% dos que residem no exterior. Contudo, a crescente percepção da insegurança pode botar tudo a perder. E a primeira perda será a da esperança do povo no esforço da reconstrução nacional.
Senhor Presidente, nós, cariocas, estamos realizando nossa parte. É fundamental que o Governo Federal faça a sua. Já não bastam medidas paliativas. A situação requer ações imediatas, abrangentes e decisivas, em sintonia com as autoridades locais, para garantir proteção permanente a moradores e visitantes. Sem o engajamento profundo e duradouro do seu governo, será em vão qualquer esforço. Fique certo de que estamos preparados para retribuir o apoio da União com trabalho sério, capital produtivo e confiança inabalável no poder do fazer. Juntos, vamos virar este jogo!
Respeitosamente,
Boni-José B. de Oliveira Sobrinho/Paulo Manoel Protasio/Ricardo Amaral/ Roberto Medina

Os empresários Boni-José de Oliveira Sobrinho, Paulo Manoel Protasio, Ricardo Amaral e Roberto Medina fizeram um anúncio de página inteira no jornal O Globo, de 14 de maio de 2017, com uma carta aberta na qual pediam providências ao então presidente Temer para reduzir a violência no Rio de Janeiro. A publicação coincidiu com matérias do mesmo jornal apontando que a violência pode ter sido responsável pela queda no número de turistas no estado, no verão de 2017.

Quais reivindicações você imagina que esses empresários cariocas fizeram ao presidente?


Respostas

respondido por: matheusbirobiro
0
Sim, precisamos de união, e menos radicalismo, mais centralidade nos debates e assim evolução da sociedade
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